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quinta-feira, 26 de setembro de 2024

PT agora tenta culpar Marina Silva pelas queimadas, jornal

Parlamentares pressionam por substituição de ministra por postura ‘acadêmica’, aponta Folha de S.Paulo. Membros do PT no Congresso têm expressado críticas sobre a performance da ministra Marina Silva (Meio Ambiente) em relação à crise das queimadas, ressaltando que ela tem um perfil mais simbólico do que executivo. De acordo com fontes consultadas pelo jornal Folha de S.Paulo, a ministra aparece como inoperante e precisa ser mais prática em suas ações.
Um parlamentar expressou que Marina Silva deveria adotar uma postura mais “executiva” e reduzir a abordagem “acadêmica” ao tratar das queimadas. Foi apontado por outro deputado que suas entrevistas tendem a ser confusas e não muito eficientes. Uma terceira opinião, de um diferente legislador, destaca que, embora ela tenha ótimas ideias, falta-lhe habilidades operacionais.
Também é apontado por parlamentares que o Congresso apresenta grande oposição às pautas ambientalistas, sendo Marina Silva uma das principais defensoras dessas pautas. A ideia de estabelecer uma autoridade climática, que seria subordinada ao Meio Ambiente, tem causado conflitos tanto no Congresso quanto internamente no governo.
Em uma entrevista concedida ao jornal O Globo, o ministro Rui Costa da Casa Civil expressou desacordo com o modelo sugerido por Marina. De acordo com ele, é improvável que a proposta seja aprovada no Congresso, já que ampliaria o poder da ministra.
A resistência ficou evidente na análise do organograma ministerial de Lula em 2023, no qual o centrão transferiu estruturas como o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) para outros ministérios, resultando no esvaziamento do Ministério do Meio Ambiente.
Embora tenham recebido críticas, membros do PT admitem que a crise ocorreu de forma inesperada, mesmo diante de avisos prévios de especialistas. Tanto Marina quanto o presidente Lula concordaram que o governo federal, os Estados e os municípios não estavam prontos para lidar com a situação.
No ano de 2024, o Brasil experimenta a seca mais severa desde a década de 1950, marcada por um aumento notável nos incêndios florestais. A despeito do aumento orçamental e estrutural, a ação governamental se mostrou insuficiente para lidar com a questão.
Desacordo no PT Sobre Marina Silva: Opiniões Divergentes Emergem
Para além das críticas direcionadas a Marina Silva, membros do PT defendem medidas mais fortes que incluam governadores, empresários e agricultores, além de uma maior rigidez da polícia nas queimadas. A Ministra do Meio Ambiente foi uma das pessoas que fundaram o PT no Acre e participou ativamente do partido por quase três décadas, assumindo o mesmo cargo na primeira administração de Lula.
Ela abandonou o cargo em 2008 após ser derrotada em uma contenda interna pela então ministra Dilma Rousseff (Casa Civil). No ano de 2009, Marina saiu do PT e começou um percurso de oposição ao partido, envolvendo-se em três eleições presidenciais. A sua reaproximação com Lula aconteceu durante a campanha de 2022, quando o membro do PT venceu Jair Bolsonaro.
Os parlamentares do PT que expressaram suas opiniões publicamente teceram elogios à ministra. Nilto Tatto (PT-SP) declarou que Marina é a “pessoa mais adequada” para encabeçar a agenda ambiental no Brasil.
“Às vezes falam que ela tem problema com o Congresso”, declarou Tatto. “Mas o problema [da bancada ruralista, predominante no Legislativo] não é com ela, é com a agenda ambiental. Nem se colocassem Jesus Cristo.”
Tatto indicou que a ministra está “fazendo tudo aquilo que está ao alcance dela”.” Nem a ciência projetava isso. Eu tenho muito diálogo com ela. Ela sempre se colocou à disposição, a todo momento”, acrescentou Tatto. Leonardo Monteiro (PT-MG) também reconheceu o trabalho árduo de Marina.
A tentativa de contato com Marina Silva foi realizada pela Folha de S.Paulo através do Ministério do Meio Ambiente, porém não houve resposta. As informações são da Revista Oeste.
Assessoria/Caminho Político
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