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sexta-feira, 11 de outubro de 2024

Ministros do STF acusam o golpe e tomam atitude inaceitável de intimidação contra deputados

Recentemente, informações apontam que ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) expressaram preocupação em conversas privadas com parlamentares sobre uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estaria sendo discutida no Senado. O ponto central do debate é o “vício de origem” da PEC, já que a Constituição Federal estabelece que propostas de mudanças nas regras do Judiciário devem ser de iniciativa do próprio Judiciário e enviadas ao Congresso para apreciação.
De acordo com os ministros, o fato de a PEC ter nascido no Senado, e não no Judiciário, torna a proposta “temerária” e possivelmente inconstitucional. Essa situação foi destacada por veículos como o Metrópoles, que indicam que esse conflito pode gerar uma nova crise entre o Legislativo e o Judiciário, caso a proposta avance. A tensão entre os dois poderes se dá em um momento sensível da política nacional, e os ministros do STF admitem que podem declarar a PEC inconstitucional.
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Entre as reações a essa situação, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) fez uma crítica contundente, afirmando que “tem besta ainda que acredita que isso aqui é democracia”, sugerindo que o comportamento dos ministros do STF reflete uma atitude de intimidação inaceitável contra o Legislativo.
Esse cenário expõe um delicado equilíbrio entre os poderes, onde a prerrogativa de quem pode propor mudanças às regras do Judiciário se tornou um ponto de embate. A discussão sobre a constitucionalidade dessa PEC poderá ser um teste crucial para a relação entre o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal. A tentativa do Legislativo de interferir nas regras internas do Judiciário, sem sua iniciativa, é vista pelos ministros como uma invasão da independência do poder, enquanto parlamentares enxergam a reação como uma afronta à soberania popular expressa no Parlamento.
Assessoria/Caminho Político
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