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domingo, 29 de dezembro de 2024

Morte de Ary Toledo simbolizou o fim de um ciclo para o humor no Brasil em 2024?

Sempre orgulhoso de seu acervo com dezenas de milhares de piadas, Ary Toledo morreu no dia 12 de outubro. Presença frequente no extinto Show de Calouros de Silvio Santos, e em outros tantos cantos da TV aberta, lançou discos e mais discos com piadas e músicas e fez infindáveis apresentações em teatros espalhados pelo Brasil.
Aos 87 anos, o humorista também era um dos últimos representantes entre os grandes nomes de uma era que começou lá atrás. Ronald Golias, Jô Soares, Chico Anysio, entre outros tantos, já se foram. Ainda se mantém em atividade e nos alegram nomes como Carlos Alberto de Nóbrega e Renato Aragão.
As apresentações de comédia ainda existem, mas geralmente mudaram de nome para stand-up. Muito do que o público consome de humor vem de cortes nas redes sociais. O famoso ‘monólogo do F’, por exemplo, em que Ary passava mais de cinco minutos construindo a piada praticamente só falando palavras iniciadas com a mesma letra, provavelmente soa como monótono para gerações acostumadas a vídeos com começo, meio e fim em até 15 segundos.
A PIADA DO "F"
Já pensou fazer uma piada só usando a letra "F"? Ary Toledo não só pensou, como FEZ! Aumenta o som, aí!
O humor passou por transformações ao longo das décadas. Diante da censura na ditadura (período no qual Ary Toledo chegou a ser preso), por exemplo, os profissionais da comédia precisavam pisar em ovos para não desagradas as autoridades. Desde a redemocratização, outras etapas se sucederam. Uma das mais recentes, provavelmente, envolve os frequentes debates sobre os limites do humor e os temas com os quais seria possível fazer piada ou dar risada.
É preciso olhar para o passado com certo cuidado: a nostalgia, muitas vezes, nos faz ter um olhar que tende a tornar ótimo o que era apenas bom, bom o que era mediano, e mediano o que nos soava mau. Para os mais novos que não viveram em algumas épocas, também é necessária a compreensão de que tempos diferentes trazem temas e formas de humor distintas entre si. O que hoje se vê como inaceitável ou ruim, há algumas décadas não era visto de tal maneira para muita gente. Fato é que bom humor sempre se fez por aqui.
Hoje o humor brasileiro parece contar com diversas correntes. Para citar apenas alguns dos estilos, há os mais ‘politicamente corretos’ em suas piadas, como Marcelo Adnet ou Fabio Porchat. Os mais ‘sem limites’, como Danilo Gentili ou Leo Lins. E também os que nos evocam a um humor que flutua entre o antigo e o atual, como Maurício Manfrini e Tom Cavalcante.
Não há como dizer qual o ‘melhor’ ou ‘pior’: é uma questão de gosto. O que dá para garantir é que, em se tratando de humor na TV brasileira quem não se inspirou em algum grande humorista ‘das antigas’, com certeza se inspirou em alguém que buscou inspiração neles. Mudanças e evoluções fazem parte do processo, inclusive para os próprios veteranos do humor. Talvez, por isso, seja difícil ‘fechar’ o humor brasileiro em ciclos.
E Ary Toledo, com certeza, faz falta.
André Carlos Zorzi/Caminho Político
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