Os comandantes das Forças Armadas atenderam ao pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e confirmaram que estarão presentes no evento em memória aos dois anos dos atos de 8 de janeiro. Diferente do ano passado, em que foi realizada no Congresso Nacional, a solenidade ocorrerá no Palácio do Planalto. Na ocasião, o general Tomás Paiva, o brigado Marcelo Damasceno e o almirante Marcos Olsen representarão o Exército, a Aeronáutica e a Marinha, respectivamente.
Também marcarão presença o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luis Roberto Barroso.
De acordo com informações da CNN Brasil, o evento enfrenta resistência nos próprios bastidores por parte daqueles que avaliam que ele não contribui para pacificar o país e que acirra os ânimos da polarização. No entanto, a gestão federal tem insistido em usar a data politicamente.
A programação incluirá a entrega de obras de arte que foram restauradas após sofrerem danos na invasão. Também terá um ato simbólico com os representantes dos Três Poder.
O ministro da Defesa, José Múcio, e os comandantes das Forças, que estiveram presentes no evento de 2024, também confirmaram presença neste ano.
Múcio, na ocasião, destacou o compromisso das Forças Armadas com a democracia, apesar das pressões sofridas. O termo “militares legalistas”, utilizado por Lula em 2024, gerou controvérsia na caserna, mas reforçou o posicionamento dos militares a favor do Estado democrático de direito.
Exploração política
No ano passado, vários governadores desistiram de participar do evento ao perceber a exploração política do episódio.
Na semana passada, o presidente Lula assinou o indulto natalino que beneficia mães e avós condenadas por crimes sem grave ameaça ou violência para cuidados de filhos e netos de até 12 anos com deficiência, pessoas com HIV em estágio terminal, gestantes em gravidez de risco e pessoas com transtorno espectro autista servero.
Os presos do 8 de janeiro de 2023, condenados pelos crimes de violência contra o Estado democrático de Direito e violência contra a mulher, foram excluídos do benefício concedido pelo petista. Em 2023, Lula já havia deixado os sentenciados de fora.
De acordo com o decreto, as pessoas condenadas a pena inferior a oito anos podem deixar o sistema prisional caso tenham cumprido um tempo de prisão.Foram perdoados ainda os condenados por crimes, com pena abaixo de quatro anos, que já tenham cumprido um terço da pena.
Assessoria/Caminho Político
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