A Polícia Civil de São Paulo instaurou um inquérito para apurar a acusação de ameaça de um policial civil contra a jornalista Natuza Nery na noite de segunda-feira, 30, em um supermercado da capital paulista. A corregedoria da instituição assumiu a investigação. Conforme a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP), a vítima acionou a Polícia Militar por meio do 190 e ambos foram conduzidos até o 14° DP (Pinheiros), para o registro da ocorrência. A reportagem tentou contato com a jornalista por meio de sua assessoria, mas não obteve retorno. Segundo informações obtidas pela coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, o homem teria dito que a jornalista da GloboNews e a empresa para a qual trabalha são “responsáveis pela situação do País” e que pessoas como a profissional “merecem ser aniquiladas”.
“A corregedoria da instituição, assim que cientificada dos fatos, se deslocou até a delegacia e assumiu as investigações, realizando diligências no estabelecimento em busca de imagens do ocorrido e eventuais testemunhas”, afirma a SSP.
Uma investigação no âmbito administrativo também foi aberta contra o agente, podendo resultar no seu afastamento, de acordo com a pasta.
Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), se manifestou sobre o caso. Em uma série de publicações no X (antigo Twitter), o magistrado afirmou que o as “democracias dependem do jornalismo profissional; sem ele, não há liberdade de informação e, por conseguinte, liberdade de expressão”.
"TWITTER OU X: Gilmar Mendes @gilmarmendes · Seguir
O ataque sofrido por Natuza Nery, em razão do simples exercício diário de seu ofício, exige pronta resposta do poder público, em especial dos órgãos de persecução penal.
12:39 PM · 1 de jan de 2025
Renata Okumura/Caminho Político
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