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terça-feira, 14 de janeiro de 2025

Falta de “documento oficial” dificulta liberação de passaporte de Bolsonaro

Defesa do ex-presidente afirmou ao STF que e-mail recebido na semana passada garante legitimidade do convite para posse de Donald Trump. A ausência de um “documento oficial” como convite para a cerimônia de posse de Donald Trump deve dificultar a devolução do passaporte de Jair Bolsonaro (PL) e a autorização para que o ex-presidente viaje para os Estados Unidos nesta semana.
O documento de Bolsonaro foi apreendido em fevereiro do ano passado pela Polícia Federal (PF). A defesa do ex-presidente pediu na última sexta-feira (10) ao ministro Alexandre de Moraes que o passaporte seja devolvido e a viagem para os Estados Unidos autorizada no período entre 17 e 22 de janeiro. A cerimônia de posse de Trump acontece no dia 20 de janeiro.
A defesa de Bolsonaro reforçou nesta segunda-feira (13) a legitimidade do convite para a posse de Trump, renovou ao ministro o pedido de liberação do passaporte do ex-presidente e garantiu que ele não irá “obstaculizar o andamento das investigações em curso”.
Moraes determinou na semana passada que os advogados de Bolsonaro apresentassem o convite oficial para a posse de Trump antes de decidir sobre a devolução do passaporte do ex-presidente.
O ministro afirmou no sábado (11) que o pedido da defesa “não veio devidamente instruído com os documentos necessários”. Moraes chamou atenção para o fato de a mensagem ter sido enviada para o e-mail do deputado Eduardo Bolsonaro (PL) por um endereço não identificado, sem horário ou programação do evento.
A defesa afirma não haver equívoco “quanto a veracidade do e-mail” anexado como convite no pedido feito na semana passada. De acordo com ela, o domínio “t47inaugural”, pertencente ao comitê inaugural do presidente e do vice-presidente eleitos, foi registrado exclusivamente para o envio de convites e comunicações formais via e-mail.
Os advogados sustentam que o convite cobrado por Moraes é o próprio e-mail enviado em 8 de janeiro a Eduardo Bolsonaro. Segundo eles, a exigência de apresentação de “documento oficial” encontra-se suprida com a apresentação do e-mail com tradução juramentada.
“Nos EUA, diferentemente do Brasil, possivelmente por razões culturais, prestigia-se a boa-fé do declarante, in casu, de que o convite enviado por e-mail oficial do comitê representado por Donald J. Trump é verdadeiro, justamente porque mentiras ou omissões propositadas podem levar a rigorosas consequências”, afirmam os advogados.
A defesa reitera ao ministro que a posse do republicano é um “evento de notória magnitude política e simbólica” e que o convite “encontra-se carregado de significados e implica em diversos aspectos importantes”.
Por fim, os advogados dizem que Bolsonaro “reafirma seu compromisso em não obstaculizar – como de fato jamais obstaculizou – o andamento das investigações em curso e reafirma sua disposição tanto em cumprir integralmente as medidas cautelares que lhe foram impostas”.
Cabe agora ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, analisar o pedido da defesa, avaliar os documentos e argumentos apresentados e enviar manifestação com seu posicionamento ao STF. A decisão ficará sob responsabilidade do ministro Alexandre de Moraes e deve ser tomada nos próximos dias.
Assessoria/Caminho Político
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