Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

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segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

PT e PL preparam troca de lideranças no Congresso; União Brasil tem racha

O Congresso Nacional retoma os trabalhos em fevereiro com novos líderes partidários em algumas bancadas. As trocas devem ter reflexos na articulação do governo. O PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, terá novos líderes nas duas Casas legislativas.
O PL, de oposição ao governo, terá um novo líder na Câmara dos Deputados. O União Brasil, partido que tem representantes em três ministérios na Esplanada, ainda não definiu sobre o novo coordenador do grupo na Câmara. Em dezembro, um racha na bancada levou ao adiamento da escolha de quem substituirá Elmar Nascimento (União-BA). O atual líder do União saiu enfraquecido e com a imagem desgastada após ser preterido na disputa pela presidência da Câmara. Registraram candidatura Damião Feliciano (PB), Pedro Lucas Fernandes (MA) e Mendonça Filho (PE) – esse último, ex-ministro de Temer, é considerado o mais resistente na articulação com o governo.
A decisão ficará para a partir de fevereiro, quando outras siglas também devem oficializar mudanças, como o PSOL e o PSB. O Executivo não deve mudar os atuais líderes do governo. Eles, no entanto, terão de lidar com novos representantes nos colégios de líderes das Casas. Saiba as mudanças em cada Casa: Trocas na Câmara O novo líder do PT, que assumirá o lugar de Odair Cunha (PT-MG), será o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ). Ex-senador, o congressista já liderou o partido naquela Casa.
Na Câmara, durante o terceiro mandato de Lula, Lindbergh tem feito duras críticas às políticas do Banco Central, ao patamar da taxa de juros e ao próprio arcabouço fiscal vigente. Na liderança da sigla, o parlamentar, no entanto, tem sinalizado que buscará tom mais moderado. No colégio de líderes, o petista terá de lidar com Sóstenes Cavalcante (RJ), que assumirá a liderança do Partido Liberal no lugar de Altineu Côrtes (RJ). Integrante da bancada evangélica, o deputado é defensor de pautas ideológicas, como a criminalização do aborto.
O deputado é o autor do chamado "PL do aborto", que propõe equiparar as penas para o crime de aborto acima de 22 semanas de gestação ao homicídio simples. O projeto teve a urgência aprovada, mas, ante a repercussão e divergências entre líderes, foi travado pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).
O favorito à sucessão de Lira é o atual líder do Republicanos, o deputado Hugo Motta (PB). Se for eleito para o cargo, a bancada também escolherá um novo representante nas primeiras semanas de fevereiro. O deputado Gilberto Abramo (MG) é um dos cotados para a função. No PSB, Gervásio Maia (PSB-PB) deverá ser substituído na liderança por Pedro Campos (PSB-PE), irmão do prefeito de Recife (PE), João Campos (PSB). A bancada do PSOL ainda deve escolher seu novo líder. A Oposição terá como novo líder o deputado Zucco (PL-RS), que assume no lugar de Filipe Barros (PL-PR). Poucas mudanças no Senado O PSD passará a ser comandado por Omaz Aziz (AM).
O atual líder da sigla no Senado, Otto Alencar (BA), é cotado para assumir a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), principal colegiado da Casa. Já a bancada petista será liderada pelo senador Rogério Carvalho (PT-ES), que já liderou a bancada em 2020. A cada ano a bancada escolhe um novo líder. Carvalho assume no lugar de Beto Faro (PT-PA).
Com a saída do senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL) para assumir a vice-prefeitura de Alagoas, a bancada do Podemos terá Carlos Viana (MG) como novo coordenador. Algumas bancadas, no entanto, serão reconduzidas pelos atuais líderes. É o caso do União Brasil, que terá Efraim Filho (PB) novamente à frente do partido neste ano. Além disso, o PL avalia a recondução do senador Carlos Portinho (RJ) como líder da bancada. A sigla, no entanto, deve deixar a decisão para fevereiro.
O PP, liderado pela senadora Tereza Cristina (MS) também aponta para a recondução da congressista na liderança do partido. O mesmo deve ocorrer no Republicanos, liderado por Mecias de Jesus (RR), e no PSB, liderado por Jorge Kajuru (GO). Frentes parlamentares As frentes temáticas do Congresso também devem ter mudanças neste ano. A bancada evangélica tem impasse sobre o seu novo líder. Tradicionalmente, a escolha é feita por consenso, mas os parlamentares ainda não chegaram a um acordo.
O grupo é um dos maiores do Congresso, com 218 deputados e 26 senadores. Em 2023, a frente também teve divergências internas e atraso na escolha do novo coordenador. Naquele ano, Silas Câmaras (Republicanos-AM) e Eli Borges (PL-TO) foram escolhidos para alternar a liderança da bancada, a cada seis meses, até o final de 2024. A data para a escolha do novo líder pelos próximos dois anos ainda será definida.
A maior bancada do Congresso, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), decidiu reconduzir o seu atual líder, deputado Pedro Lupion (PP-PR), até 2027. O grupo reúne 299 deputados e 50 senadores.
Emilly Behnke/Rebeca Borges/Caminho Político
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