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terça-feira, 21 de janeiro de 2025

Trump anuncia tarifas de 25% para México e Canadá a partir de fevereiro

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (20) que pretende aplicar tarifas alfandegárias de 25% sobre os parceiros comerciais México e Canadá a partir de 1º de fevereiro, durante um discurso com forte tom nacionalista ao assumir o cargo.
Desde sua vitória nas eleições, em novembro, o republicano tem direcionado críticas tanto a aliados quanto a rivais, levantando a possibilidade de novas tarifas para pressionar outras nações a adotarem medidas mais rigorosas em relação às preocupações americanas.Nesta segunda-feira, Trump acusou o Canadá e o México de não controlarem a imigração irregular e a entrada de drogas nos Estados Unidos, questões centrais de sua agenda.
“Estamos considerando tarifas de 25% para México e Canadá devido ao grande número de pessoas que estão permitindo entrar. O Canadá também abusa de forma significativa, com grandes quantidades de pessoas e fentanil entrando no país”, declarou Trump em um pronunciamento no Salão Oval da Casa Branca.
Antes de retornar à Casa Branca, Trump já havia sinalizado sua intenção de impor tarifas de 25% sobre produtos canadenses e mexicanos caso não fossem tomadas medidas mais efetivas para lidar com a imigração irregular e o tráfico de fentanil para os EUA. O republicano confirmou nesta segunda-feira que espera aplicar as tarifas a partir de 1º de fevereiro.
México e Canadá fazem parte do acordo de livre-comércio da América do Norte, firmado durante o primeiro mandato de Trump para substituir o antigo Nafta.
“Vou iniciar imediatamente uma reforma no sistema comercial para proteger os trabalhadores americanos e suas famílias”, disse Trump mais cedo. “Em vez de tributar nossos cidadãos para beneficiar outros países, vamos cobrar tarifas de nações estrangeiras para beneficiar o povo americano”, completou.
A zona do euro, que possui um superávit comercial com os Estados Unidos, também entrou no radar do governo republicano. A União Europeia está preparada para defender seus interesses econômicos, conforme declarou Valdis Dombrovskis, comissário europeu de Economia, destacando que um eventual conflito comercial traria custos significativos para todos os envolvidos, incluindo os Estados Unidos.
Paralelamente, a ministra das Relações Exteriores do Canadá, Melanie Joy, afirmou que o governo canadense trabalhará para responder de forma adequada às políticas comerciais americanas.
– “Eficiência governamental” –
Durante a campanha eleitoral, Trump também propôs a possibilidade de tarifas ainda mais altas para produtos chineses. Contudo, nesta segunda-feira, ele evitou anunciar novas medidas tarifárias para mercadorias importadas.
De acordo com o Wall Street Journal, o presidente pode adiar a implementação de novas tarifas em seu primeiro dia de mandato para focar em investigações sobre relações comerciais com a China, México e Canadá, como uma etapa preliminar antes de futuras ações.
Trump reiterou sua intenção de criar um “Serviço de Receita Externa” para coletar tarifas e impostos sobre importações, além de estabelecer um “Departamento de Eficiência Governamental” para reduzir os gastos públicos.
O secretário de Comércio designado por Trump, Howard Lutnick, sugeriu uma alternativa para empresas estrangeiras: “A única saída é construir fábricas nos Estados Unidos e contratar trabalhadores americanos com salários competitivos.”
Trump também assinou nesta segunda-feira uma diretriz para que todas as agências federais enfrentem a crise do custo de vida, promovendo ações para reduzir despesas com moradia, entre outros pontos.
– Consequências –
Considerando que México e Canadá são importantes fornecedores de bens para os Estados Unidos, especialistas preveem que as tarifas podem causar impacto inflacionário, embora Trump e sua equipe econômica descartem essa possibilidade. Já empresas americanas temem retaliações dos países afetados, o que poderia prejudicar suas exportações.
Além disso, Trump ameaçou impor tarifas de 100% ao Brics – grupo que inclui Brasil, Rússia, Índia e China – caso desafiem a hegemonia do dólar.
Stephen Moore, um dos principais assessores econômicos de Trump, minimizou os riscos de inflação ao explicar que o plano do governo inclui cortes de impostos para compensar possíveis aumentos.
“Os produtos feitos nos Estados Unidos terão menos impostos. Já os produtos da China pagarão mais. Quando equilibrarmos isso, pode haver algumas elevações de preços, mas nada significativo”, garantiu Moore.
A Casa Branca também anunciou que todas as agências governamentais estão adotando “medidas emergenciais” para enfrentar a alta do custo de vida.
Assessoria/Caminho Político
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