A Maturati mantém o projeto de instalação das hidrelétricas, o que, segundo Wilson, ameaça diretamente o rio Cuiabá, essencial para a vida e o equilíbrio ambiental da região. “Precisamos seguir atentos e mobilizados contra qualquer decisão que comprometa o nosso meio ambiente”, alertou.
O deputado defende que a geração de energia deve priorizar a sustentabilidade em Mato Grosso. Segundo ele, os 154 megawatts que a empresa pretende gerar poderiam ser obtidos sem impactos ambientais, por meio da instalação de placas solares em uma área de 1.200 hectares.
"O rio Cuiabá é um patrimônio natural importantíssimo não só para a capital e Várzea Grande, como de milhares de índios, ribeirinhos, quilombolas, pescadores e dezenas de municípios que integram essa bacia e, evidentemente, ao próprio Pantanal", justificou o senador.
Juca do Guaraná destacou a importância do encontro e reforçou sua oposição à proposta. "Foi uma reunião produtiva e importante. Nós somos radicalmente contra esse projeto", posicionou.
Projeto - A Maturati Participações obteve uma decisão favorável na Justiça Federal, determinando que a ANA reavalie o processo de disponibilidade hídrica para a instalação das PCHs no rio Cuiabá.
A tentativa de construção dos empreendimentos tem sido amplamente criticada por diversos segmentos e lideranças políticas, que alertam para os riscos sociais e ambientais e os impactos negativos sobre o Pantanal. A mobilização contra essas usinas segue como uma das principais pautas de Wilson Santos na Assembleia Legislativa de Mato Grosso.
Assessoria/Caminho Político
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