Ele relatou no boletim de ocorrência que, ao retornar ao local do acampamento onde havia deixado o colega de trabalho, encontrou apenas panelas com comida estragada e nenhuma pista sobre seu paradeiro. O homem foi dado como desaparecido desde o dia 7 de fevereiro.
Diante da gravidade do caso, a equipe de bombeiros iniciou as buscas com o auxílio da cadela Mari. Além disso, solicitou o reforço da equipe de busca e resgate com cães da 3ª Companhia Independente Bombeiro Militar de Tangará da Serra, que enviou a cadela Amora para ajudar no trabalho.
A operação de resgate enfrentou desafios devido às características da área, já que a floresta é um ambiente hostil, de difícil acesso e locomoção restrita. As buscas iniciais cobriram um raio de 500 metros ao redor do acampamento, mas sem sucesso em encontrar vestígios.
Com o apoio de um quadriciclo, uma motocicleta, um drone térmico e os cães, os bombeiros ampliaram a área de procura ao longo dos dias.
Após 12 dias perdido na mata, o trabalhador conseguiu retornar ao acampamento, exausto, mas em condições estáveis. Ele relatou que, ao sair para pescar, acabou se desviando do caminho e se perdeu na floresta.
Ele contou ainda que conseguiu ouvir os chamados da equipe de resgate e assim pode seguir em direção aos militares e ser encontrado.
Após o resgate, os bombeiros militares realizaram os primeiros socorros necessários e o encaminharam à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Juína para o tratamento médico necessário.
Assessoria/Caminho Político
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