Na última sexta-feira (14), o Supremo Tribunal Federal (STF) condenou três integrantes de uma mesma família por participação nos atos de 8 de janeiro em Brasília. Os réus, identificados como Germano Siqueira Lube, Germano Siqueira Lube Júnior e Carlos Magno Pimentel Filho, foram sentenciados a 12 anos e 6 meses de reclusão, além de 1 ano e 6 meses de detenção. A decisão foi tomada pela maioria dos ministros do colegiado, com o ministro Alexandre de Moraes como relator do caso.
Viagem ao Distrito Federal
Os acusados pernoitaram no motorhome, que foi estacionado em um posto de gasolina. No dia seguinte, deslocaram-se até um quartel do Exército utilizando um carro de aplicativo, acreditando que o protesto seria pacífico.
Entretanto, a denúncia aponta que os réus participaram ativamente da invasão às sedes dos Três Poderes em Brasília, no episódio que ficou conhecido como os atos do 8 de janeiro.
Condenação e Argumentos da Defesa
A investigação concluiu que os réus agiram “de maneira livre, consciente e voluntária”, com o objetivo de “abolir o Estado Democrático de Direito” e ameaçar o funcionamento dos poderes constitucionais.
A defesa dos réus contesta a decisão, alegando que a condenação desrespeita princípios do Direito Penal e do processo penal ao aplicar uma sentença “padrão” a todos os envolvidos, sem considerar as particularidades do caso.
Os advogados também consideram as penas “desproporcionais e irazoáveis”, citando que crimes como tráfico internacional de drogas e homicídio recebem punições mais brandas. Eles anunciaram que irão recorrer da decisão.
Argumentos do STF
O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, destacou a gravidade das ações do trio, afirmando que os réus tentaram impedir o funcionamento dos poderes constitucionais, caracterizando uma “tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito”.
Investigação Após os Atos
Os três condenados não estavam entre as cerca de 2 mil pessoas presas inicialmente após os atos de 8 de janeiro. No entanto, investigações posteriores levaram à identificação e denúncia do trio. A ação começou a tramitar em 2024, com base nas evidências reunidas pela Polícia Federal.
Assessoria/Caminho Político
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