Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

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sábado, 26 de abril de 2025

CORRIDA ELEITORAL: União Brasil e PP selam federação e criam a "União Progressista"

O União Brasil e o Progressistas (PP) bateram o martelo e decidiram unir forças sob uma mesma identidade partidária. As duas legendas fecharam, nesta quarta-feira (23). O lançamento oficial da nova federação está marcado para a próxima terça-feira (29), às 15h, em Brasília.
Com a aliança, nasce a ‘União Progressista’ - uma junção de duas das principais siglas da centro-direita no país, que agora terão de caminhar juntas por pelo menos quatro anos, como determina a legislação vigente. Diferentemente das coligações eleitorais, que valem apenas durante o período eleitoral, a federação impõe convivência contínua. A decisão faz parte do acordo nacional que dividiu o controle da nova estrutura federativa entre os estados, de forma estratégica. Na composição local, o Progressistas terá de se moldar às diretrizes da nova liderança. A definição de que o União Brasil comandará a federação no estado fortalece o partido do governador Mauro Mendes, do senador Jayme Campos e do secretário-chefe da Casa Civil, Fbio Garcia. Atualmente, a legenda é uma das maiores forças políticas do estado, com presença na bancada federal, estadual e no cenário municipal. Já o PP, que tem apenas um deputado estadual, Paulo Araújo, precisará se adequar à nova estrutura.
Com a formalização do acordo, a federação passa a contar com a maior bancada na Assembleia Legislativa do estado. A entrada do Republicanos chegou a ser cogitada, mas foi descartada após resistência da própria bancada do partido, que rejeitou se vincular à federação.
Apesar da afinidade consolidada no plano estadual, o principal teste deve vir nas eleições municipais de 2028. Em diversos municípios, União Brasil e PP podem ter interesses distintos, o que exigirá habilidade política das lideranças para construir consensos locais e evitar rupturas nas bases.
O Brasil já soma duas experiências em andamento com esse modelo: a federação Brasil da Esperança (formada por PT, PV e PCdoB) e a PSDB-Cidadania. Ambas enfrentaram desafios para alinhar candidaturas e unificar decisões regionais - um cenário que pode se repetir agora, testando a capacidade de articulação entre União e PP nos estados.
Com o acordo, a bancada da federação passará a ter 108 deputados e 13 senadores, um total de 121 congressistas. Somando as duas Casas, a formação da federação partidária União Brasil e PP pode levar à maior bancada do Congresso Nacional. Atualmente, o PL possui a maior bancada, com 106 integrantes (entre deputados e senadores).
A federação tem sido negociada desde 2023 pelo presidente do PP, Ciro Nogueira, e pelo presidente do União, Antonio Rueda, justamente para dar força ao grupo no Parlamento — cada vez mais empoderado diante de avanços sobre o controle do orçamento. Na avaliação de integrantes das siglas, a federação terá um peso ainda maior nas decisões do Legislativo, o que fará com que também aumente o poder de barganha do bloco.
Para viabilizar a federação, os partidos esperaram passar as eleições de 2024 por divergências nos municípios. Agora, para concretizar a empreitada, também foi preciso construir consensos nos Estados, considerando que muitos dos integrantes das legendas são de grupos opostos.
A federação obriga uma atuação de forma unitária pelo menos nos quatro anos seguintes às eleições, nos níveis federal, estadual e municipal.
Assessoria/Caminho Político
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