O União Progressista (UP) que nasce nesta terça-feira, 29 de Abril no Congresso Nacional com a formação da Federação Partidária entre o União Brasil (UB) e o Partido Progressista (PP), chega como a maior força política partidária do país e com maior volume de recursos a ser disponibilizado nas eleições de 2026, cerca de 1 bilhão de reais para dar as cartas quando estará em jogo a sucessão ou reeleição do presidente da República e seu vice; 27 governadores e seus vices; 54 ou 2/3 dos 81 senadores pois no ano que vem estarão em disputa duas vagas por Estado; 513 ou 527 deputados federais caso a Câmara dos Deputados aprove o aumento na representatividade, já que nenhum Estado deseja perder representação eleitoral e 1.094 ou 1.127 deputados estaduais já que parte das Assembleias Legislativas como a de Mato Grosso já aprovou o aumento de 24 para 27 deputados estaduais levando-se em conta o aumento na população constatada pelo Censo Demográfico de 2022/2023 e 2024 realizado pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Semana passada o PP já avalizou a formação da Federação União Progressista (UP) e ontem, segunda-feira, 28 de abril foi a vez do União Brasil aprovar a mesma, que ainda necessitará ser aprovada em convenção partidária e formalizada junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de olho nas disputas gerais de 2026.
Em Mato Grosso, o União Progressista chega com força e representatividade, mas pode promover a ruptura de alguns acordos como do governador Mauro Mendes (UB) em apoiar seu vice-governador, Otaviano Pivetta (Republicano), como candidato a sua sucessão, já que ele (Mendes) está na metade do seu segundo mandato.
Apesar de ser um dos maiores líderes políticos do União Brasil, o acordo de Mauro Mendes aconteceu de forma pessoal, particular e não passou pelo partido o que tem gerado ruídos estrondosos que muitos preferem desconhecer, mas momentaneamente, o que tende a se tornar um dos primeiros embates para a Federação União Progressista e os problemas locais.
Com duas forças políticas unidas, dificilmente a Federação União Progressista irá abrir mão em disputar o Governo de Mato Grosso, seja com um nome do União Brasil ou do próprio PP, lembrando que a chapa tem como candidatos majoritários, o cargo de governador, o de vice e duas vagas de senador da República, além de 9 vagas de deputado federal e 27 de deputado estadual.
Nomes fortes nunca foram problemas para o União Brasil que, no entanto, sempre preferiu buscar coligações para evitar eventuais disputas que se tornam arriscadas e onerosas a sigla diante do tamanho territorial de Mato Grosso, do volume de prefeituras municipais, 142 no total e da ampliação de sua força partidária, dentro da Assembleia Legislativa, que hoje tem suas forças políticas divididas entre as principais lideranças na Casa de Leis.
As principais lideranças no Legislativo Estadual são o presidente Max Russi hoje comandante do PSB, que flerta com o Podemos que deve ainda em 2025 se fundir com o PSDB; Janaina Riva (MDB) que desponta como favorita para conquistar uma das duas vagas para o Senado da República e vem reforçada pela Executiva Nacional do partido já que deve presidir o MDB em Mato Grosso após várias décadas sob o comando de Carlos Bezerra; Eduardo Botelho, líder do União Brasil que mesmo após ser derrotado nas eleições municipais do ano passado tem bagagem e capacidade de se recuperar e reaglutinar por ter o apoio do senador Jayme Campos que tanto pode disputar o Governo do Estado como a reeleição para o Senado e seu irmão o deputado estadual Júlio Campos um dos mais hábeis articuladores políticos de Mato Grosso; Dilmar Dal’Bosco ainda no União Brasil mas com a firme possibilidade de migrar para o PSD do senador e ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, outro forte nome na disputa ao Senado, mas que se vê em uma encruzilhada entre continuar aliado com o PT do presidente Lula em Mato Grosso que tem dado demonstrações de sobra dá preferência pela extrema direita liderada no Brasil pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.
Além do problema partidário, Fávaro é ligado ao agronegócio que também dá forte demonstração pró extrema direita.
Assessoria/Caminho Político
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