Nesta sexta-feira (4), Lula (PT) e a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, viajaram para o Parque Nacional do Xingu, no Mato Grosso. No local, os dois tiveram compromissos com o cacique Raoni, condecorado com a Ordem Nacional do Mérito. A honraria foi concedida “em razão dos relevantes serviços prestados em defesa dos direitos dos povos indígenas, da Floresta Amazônica e do meio ambiente”, segundo consta de decreto publicado no Diário Oficial da União (DOU). A homenagem foi entregue pessoalmente pelo petista na Aldeia Piaraçu, na Bacia do Rio Xingu.
No encontro com Raoni, o presidente concedeu a medalha Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito, maior honraria do Estado brasileiro.
“Não existe na face da terra nenhum homem, nenhum rei mais representativo que o nosso querido Raoni, por isso a nossa alegria de estar aqui e poder conversar com vocês”, declarou o presidente.
“Guerreiro incansável na defesa dos povos indígenas, do meio ambiente e da Amazônia, nosso querido Raoni segue ativo em sua nobre missão”, completou o presidente.
Lula lembrou que a reunião também deve ser usada para escutar as demandas dos indígenas para encaminhar soluções para estes povos. Raoni cobrou publicamente Lula o cumprimento da promessa de chegar ao desmatamento zero da Amazônia até 2030.
“Tenho certeza que todos vocês sabem, mas faço questão de lembrar e repetir sempre que possível, somos um governo que respeita os povos indígenas e reconhece seus direitos”, afirmou Lula. “Os que reclamam que o indígena detém 14% do território nacional não devem se esquecer que um dia os indígenas tiveram 100% do território nacional e portanto vocês tem direito de brigar e reivindicar quantas terras forem necessárias”, completou Lula.
Lula teve um encontro privado com o líder indígena pela manhã. O presidente também deve se reunir com as demais lideranças indígenas que habitam a Bacia do Rio Xingu.
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, também integra a comitiva da visita. O ministério investiu cerca de R$ 14 milhões em programas focados em segurança alimentar e geração de renda na região, desenvolvidos em parcerias com a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e o Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) para as etnias Xavante e Tapirapé.
Assessoria/Caminho Político
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