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domingo, 4 de maio de 2025

Humberto Costa alerta para a conexão 'entre fraudes no INSS e esquema de corrupção na compra de vacinas'

O senador Humberto Costa (PT-PE) publicou neste sábado (3) uma mensagem de repúdio após ‘novas informações mostrarem a relação entre nomes investigados pela fraude no INSS e o esquema de corrupção na compra de vacinas, denunciado pela CPI da Covid-19’. ‘Grave. Após apurar denúncias, o governo Lula desbaratou o esquema no INSS que ocorria desde 2019’, escreveu o parlamentar em postagem na rede social X.
Citado na CPI da Covid, o empresário Maurício Camisotti também estaria envolvido no esquema que desviou R$ 6 bilhões de aposentados e pensionistas do INSS. De acordo com a Polícia Federal, ele seria o "sócio oculto" da Associação dos Aposentados Mutualistas para Benefícios Coletivos (Ambec). O faturamento da associação soma R$ 178 milhões entre 2019 e 2024. Existem mais de 2 mil reclamações registradas contra a entidade, apontou uma reportagem no Portal Uol. Em agosto de 2021, a Ambec assinou um acordo de cooperação técnica com o INSS.
O credenciamento permitiu que a entidade descontasse mensalidades diretamente na folha de pagamento de aposentados e pensionistas, mas com autorização dessas pessoas. Descrito no inquérito da PF como "figura central" do esquema, Camisotti teria usado familiares como laranjas em várias empresas para receber e lavar dinheiro. A mulher, o filho, dois primos, um sobrinho e o cunhado dele são investigados. Os três últimos presidentes da associação têm parentesco com o empresário.
Associação é "tão vítima" quanto seus associados, dizem advogados da entidade. Os advogados Daniel Bialski e Bruno Borragine afirmaram que a associação "não pratica atividade ostensiva de captação, prospecção e afiliação de seus associados, sendo tais atividades praticadas por empresas privadas diversas, de forma que, se qualquer fraude ocorreu, a associação é tão vítima quanto seus associados."
CPI da Covid
O empresário foi citado na CPI da Covid, em 2021. Conforme detalhes divulgados na época pelo Conselho de Administração Financeira (Coaf), Camisotti foi responsável por uma transferência de R$ 18 milhões à Precisa Medicamentos.
A empresa era representante no Brasil do laboratório indiano Bharat Biotech, para compra de 20 milhões de doses da vacina Covaxin. Em junho de 2021, o governo suspendeu o contrato com a Precisa após indícios de irregularidades e suposta corrupção.
O empresário não esteve entre os 81 pedidos de indiciamentos feitos pela CPI a investigadores. Entre os alvos das solicitações de indiciamentos, estão Jair Bolsonaro, e alguns de seus ex-ministros como Eduardo Pazuello (Saúde), Marcelo Queiroga (Saúde), Onyx Lorenzoni (Secretaria-Geral da Presidência da República), Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Fábio Wajngarten (Secom).
Também estiveram na lista nomes como Carlos Bolsonaro (atual vereador pelo PL do Rio de Janeiro), Flávio Bolsonaro (senador pelo mesmo partido), Eduardo Bolsonaro (deputado federal pelo PL-SP), Carla Zambelli (deputada federal pelo PL-SP) e Bia Kicis (deputada federal pelo PL-DF).
Assessoria/Caminho Político
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