A medida visa modernizar a pecuária mato-grossense, com foco nos pequenos e médios produtores, e reforça o compromisso de Dr. João com o desenvolvimento sustentável do setor agropecuário.
O projeto estabelece que os touros adquiridos com a linha de crédito devem ser avaliados por entidades ou associações de melhoramento genético oficialmente reconhecidas, com certificação de desempenho e conformação genética.
A iniciativa busca garantir que os reprodutores utilizados elevem a qualidade do rebanho, promovendo maior produtividade e rentabilidade. “Cerca de 56% das propriedades rurais de Mato Grosso possuem até 100 cabeças de gado. Esses pequenos e médios produtores muitas vezes utilizam touros sem avaliação genética, o que limita o potencial econômico do rebanho”, destacou Dr. João, citando dados discutidos na Câmara Setorial.
A proposta nasceu de discussões técnicas que reuniram representantes de entidades de classe, órgãos públicos e especialistas na Câmara Setorial. Durante os debates, foi apontado que aproximadamente 5 milhões de fêmeas no estado são cobertas por touros sem procedência genética, resultando em perdas de oportunidade produtiva.
“A utilização de touros melhoradores pode gerar um ganho de até R$ 400,00 por animal, além de elevar o padrão de qualidade do rebanho. Programas como o Novilho Precoce, de Mato Grosso do Sul, e o Pro-genética, da ABCZ, mostram que é possível aumentar a rentabilidade e promover o desenvolvimento local”, afirmou o deputado, reforçando a relevância da medida.
A linha de crédito proposta também inclui apoio para insumos, treinamentos e assistência técnica, atendendo a uma demanda prioritária identificada pela Câmara Setorial para democratizar o acesso à genética superior. A iniciativa está alinhada ao Plano ABC+, que promove a intensificação sustentável da pecuária e a redução das emissões de carbono, posicionando Mato Grosso como referência em práticas agropecuárias modernas.
“Essa medida é um passo imprescindível para modernizar nossa pecuária, aumentar a competitividade no mercado e fomentar o crescimento sustentável do setor”, declarou Dr. João.
A expectativa é que a iniciativa, ao ser incorporada ao orçamento de 2025, gere empregos, melhore a qualidade do rebanho e consolide o estado como líder na pecuária nacional. O texto agora segue para análise nas comissões da ALMT antes de ser votado em plenário.
Assessoria/Caminho Político
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