Bolsonaro e outros sete aliados viraram réus no STF em 26 de março por tentativa de golpe de Estado entre o fim de 2022 e o início de 2023. Em entrevista concedida ao UOL nesta quarta-feira (14), o ex-presidente Jair Bolsonaro, após ser questionado sobre qual seria a tática política em caso de condenação no Supremo Tribunal Federal (STF), declarou que caso seja condenado pelas acusações apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR), “acabou, pela minha idade”. “Estou com 70 anos de idade. Se me condenarem a 40 anos, é meu fim. A 20 anos também”, afirmou Bolsonaro. “Se eu for condenado, acabou. Pela minha idade acabou. Eu espero que isso não aconteça, muitas coisas estão acontecendo, até vi o Josias (Josias de Souza, colunista do UOL) falando, acho que foi ontem, sobre a questão da fala do ministro (Luís Roberto) Barroso nos EUA, ele dizendo que procurou por três vezes o governo (Joe) Biden para evitar que houvesse um golpe no Brasil. Nem eu estava sabendo”, comentou.
Bolsonaro e outros sete aliados viraram réus no STF em 26 de março por tentativa de golpe de Estado entre o fim de 2022 e o início de 2023. Por unanimidade, os ministros da Primeira Turma reconheceram que a denúncia da PGR possui toda a materialidade necessária para a abertura da ação penal. Ao todo, 34 pessoas foram denunciadas.
Entre as acusações contra Bolsonaro estão cometimento dos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.
Além do ex-presidente, o grupo é formado pelos ex-ministros Walter Braga Netto (Casa Civil), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Paulo Sérgio Nogueira (Defesa), Anderson Torres (Justiça e Segurança Pública), o ex-chefe da Agência Brasileira de Informações (Abin), Alexandre Ramagem, o ex-comandante da Marinha, Almir Garnier, além do delator Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
As oitivas foram marcadas pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do processo, para 19 de maio e 2 de junho.
Assessoria/ Correio Braziliense/Caminho Político
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