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sexta-feira, 2 de maio de 2025

"Não trabalho com hipóteses", diz presidente do PDT sobre partido deixar base governista caso Lupi seja demitido

Durante ato organizado pelas centrais sindicais em celebração ao Dia do Trabalhador, o presidente do PDT, Antônio Neto, evitou especulações sobre a possível saída da sigla da base do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) diante das denúncias de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que recaem sobre o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi. "Não trabalho com hipóteses", declarou Neto, ao ser questionado sobre uma eventual demissão de Lupi e os desdobramentos para o partido.
Embora tenha evitado fazer previsões, Antônio Neto afirmou que "o PDT está apoiando o governo, está dentro do governo, está firme". Ele acrescentou que a legenda aguardará como o caso será tratado tanto pelo ministro Lupi quanto pelo presidente Lula. O dirigente pedetista manifestou solidariedade ao correligionário e classificou como indispensável a atuação firme do governo frente às denúncias. "O governo tem que agir com pulso forte", afirmou.
Ao destacar a trajetória de Carlos Lupi, Neto disse confiar plenamente no ministro. "Nós sabemos a integridade, a competência, a qualidade e o compromisso que o Lupi tem com toda a história". Para ele, desde a chegada de Lupi à pasta, as investigações avançaram. "É importante todo esse trabalho para acabar de vez com essa tentativa de acabar com o dinheiro do velho aposentado, que já tem uma média salarial muito baixa", pontuou.
Nos bastidores, membros do PDT afirmam que, caso o ministro seja desligado do cargo, o partido não pretende indicar um novo nome para o Ministério da Previdência. A eventual saída de Lupi do governo teria impacto simbólico para o Executivo no Congresso Nacional, onde a sigla possui 17 deputados federais e três senadores.
Outros integrantes do governo também se manifestaram durante o evento. O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, reconheceu o papel do governo nas investigações e afirmou que a permanência de Lupi será definida com base em uma avaliação política. "O ministro Lupi tem as ferramentas e uma nova gestão no INSS para tomar as decisões e fazer as correções de rota para garantir à sociedade que o INSS é uma instituição séria", disse.
Ainda conforme a reportagem, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, também defendeu Lupi e afirmou que, até o momento, "não há nada que desabone o ministro". Ele garantiu que as investigações seguirão e que "os envolvidos serão punidos, no rigor da lei".
O deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) também saiu em defesa de Carlos Lupi e afirmou que ele tem colaborado com as apurações. "Acredito que não faz sentido, do ponto de vista político, a demissão", disse.
As informações são do UOL/Brasil247/Caminho Político
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