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segunda-feira, 30 de junho de 2025

Cuiabá fica sem remédios após prefeito bolsonarista deixar consórcio que reduzia preços

A saída da Prefeitura de Cuiabá do Consórcio Intermunicipal de Saúde Vale do Rio Cuiabá (Cirvasc) resultou em uma grave escassez de medicamentos nas unidades de saúde da capital. A decisão foi tomada pelo prefeito bolsonarista Abilio Brunini (PL), que optou por firmar parcerias apenas com municípios comandados por prefeitos do seu partido, o PL. Desde então, pacientes relatam dificuldades para obter remédios básicos em postos de saúde e UPAs.
Servidores informaram que o Cirvasc era responsável por negociações que tornavam os medicamentos mais baratos e acessíveis. A retirada de Cuiabá do consórcio teria ocorrido após a descoberta de dívidas deixadas pela gestão anterior. “A gente não consegue atender quem precisa porque não tem o mínimo”, afirmou um profissional da rede pública.
Entre os mais prejudicados estão pacientes psiquiátricos, que não conseguem receitas por falta de receituário azul, documento exigido para a entrega de medicamentos controlados. Isso tem agravado quadros de depressão, ansiedade e outros transtornos mentais.
A situação também é crítica para crianças com infecções respiratórias. Antibióticos como amoxicilina e azitromicina em suspensão estão em falta, assim como remédios para inalação, como o Brometo de Ipratrópio e o Clenil A.
Faltam ainda insumos básicos como cateter infantil, equipos, torneirinhas e luvas de procedimento.
Questionado, Brunini rebateu a escassez de medicamentos e negou a saída da capital do programa.
“A compra no atacado é do município de Cuiabá. Qual o município da Baixada que compra mais do que a gente? Nós que oferecemos esse benefício ao consórcio para comprar mais barato. O consórcio sem a gente não compra mais barato, compra mais caro”, disse Abilio em entrevista ao CliqueF5, na terça-feira (24).
Assessoria/Diario do Centro do Mundo/Caminho Político
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