Escancarada pela derrubada do decreto que elevava as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), a relação do governo com os partidos do Centrão pode azedar ainda mais a partir de agosto. No próximo mês, o PP e o União Brasil devem concretizar sua federação que reunirá 109 deputados e 14 senadores, a maior força partidária do país. E ao que indicam seus presidentes, Antonio Rueda (União) e o senador Ciro Nogueira (PP-PI), o desembarque da base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já tem data marcada.
“Nós já definimos que, logo após as convenções, que vão acontecer em agosto, nós iremos aprovar por unanimidade o desembarque completo desse governo", afirmou o parlamentar piauiense e ex-ministro da Casa Civil de Jair Bolsonaro (PL), ao portal UOL nesta quarta-feira (2).
A mesma posição foi externada por Rueda em entrevista ao programa Estúdio i, da GloboNews, hoje.
Artigos Relacionados “Agora em agosto, tanto o Progressistas como o União Brasil, irão chamar suas executivas e diretórios para poder aprovar essa federação. E logo após esse momento, esse tema, de entrega de ministérios, vai vir à baila, tanto no União quanto no PP. E a partir daí é que a gente vai desenvolver se a gente vai continuar no governo", declarou.
Hoje, enquanto o PP comanda o Ministério do Esporte, com o deputado licenciado André Fufuca, o União chefia diretamente o Turismo, liderado pelo também deputado Celso Sabino, além de ter indicado Waldez Góes para o Desenvolvimento Regional e Frederico Siqueira nas Comunicações.
Rueda disse ainda que a federação deve seguir com uma candidatura própria à Presidência em 2026, de centro-direita.
“Acho muito remota a possibilidade desse partido caminhar com o governo do presidente Lula”, pontuou.
Assessoria/Caminho Político
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