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domingo, 27 de julho de 2025

Nasa: asteroide maior do que prédio de 20 andares se aproxima da Terra

A Nasa monitora um asteroide de 67 metros de diâmetro, equivalente a um prédio com mais de 20 andares, que está em rota de aproximação com a Terra. Segundo a agência espacial norte-americana, o 2025 OW passará “perto” do planeta na próxima segunda-feira (28/7).
A projeção é que o corpo celeste passe a uma distância de aproximadamente 632 mil quilômetros da Terra. O evento é classificado por astrônomos como de “quase colisão”. Além do tamanho, o asteroide chama atenção pela agilidade — ele se desloca a uma velocidade de 75.639 km/h. Apesar de a notícia levantar preocupação, os cientistas da agências espacial afirmam que o encontro entre a Terra e outros asteroides é mais rotineiro do que se imagina. A Nasa também ressalta que caso o 2025 OW atingisse alguma zona urbana, ele provavelmente provocaria danos estruturais leves.
“Aproximações acontecem o tempo todo — é apenas parte da estrutura do Sistema Solar”, explica o especialista em asteroides Davide Farnocchia, do Centro de Estudos de Objetos Próximos à Terra (CNEOS, na sigla em inglês) da Nasa, em entrevista ao site norte-americano ABC News.
Os oito principais asteroides monitorados pela Nasa
Bennu: asteroide tem 490 metros de diâmetro e pode colidir com a Terra no século 22.
Apophis: era considerado uma ameaça significativa devido a possíveis impactos entre 2029 e 2036, mas análises posteriores descartaram essas possibilidades.
2024 YR4: tinha a probabilidade de acertar a Terra em 2032, porém, um novo um novo cálculo feito pela Nasa mostra que o asteroide agora pode estar em rota de colisão com a Lua.
2011 UL21: o asteroide conhecido como “assassino de planetas” também orbita o Sol e, em junho de 2024, passou perto da Terra.
1950 DA: apresenta chance extremamente baixa de colisão em 2880, mas ainda assim é acompanhado.
2007 FT3: é monitorado devido à sua órbita, que o traz relativamente próximo à Terra.
1979 XB: é acompanhado de perto por sua trajetória que cruza a órbita terrestre, tornando-o um objeto de interesse para a defesa planetária.
2023 DW: foi descoberto em 2023 e apresentou uma pequena chance de impacto em 2046, mas observações reduziram significativamente essa probabilidade.
2002 NV16: não representa ameaça iminente, porém passou próximo à Terra em outubro de 2024.
Medidas para evitar colisões com a Terra
O impacto de um asteroide grande com a Terra poderia ser catastrófico, como foi o caso do objeto astronômico que extinguiu os dinossauros há 66 milhões de anos. Um evento desse causaria efeitos devastadores que incluem incêndios, tsunamis e mudanças climáticas extremas. Por isso, o monitoramento constante é essencial.
Cientistas desenvolvem maneiras de desviar ou destruir objetos e manter nosso planeta a salvo, caso um asteroide chegue perto o suficiente para ser considerado uma ameaça.
“Existem estratégias como o impacto cinético — a colisão de uma nave para alterar a trajetória do asteroide — e desvio gravitacional, o uso da gravidade de uma sonda para modificar sua órbita. A Nasa já testou com sucesso a missão Dart, que alterou a trajetória de um asteroide”, apontou o professor de geografia Rodrigo Otávio Mendes, do Colégio Católica Brasília, em entrevista anterior ao Metrópoles.
Durante a missão Dart, uma nave colidiu propositalmente contra o asteroide Dimorphos, que tem cerca de 160 metros de diâmetro, a uma velocidade de 24 mil km/h. O impacto conseguiu alterar a órbita do objeto, porém, a batida causou um impulso maior que o esperado, indicando que os pesquisadores também precisam se preocupar com fatores dinâmicos desconhecidos ao realizar esse tipo de missão.
Assessoria/Jorge Agle/Caminho Político
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