Em viagem aos Estados Unidos junto a uma comitiva de parlamentares brasileiros, o senador Carlos Viana (Podemos-MG) afirmou nesta segunda-feira (28) que o "maior problema" das tarifas impostas pelo presidente Donald Trump não vem da anistia, mas da expansão militar e geopolítica do Brics, grupo de países emergentes o qual o Brasil faz parte. De acordo com Viana, que foi aos EUA para reuniões junto a empresários e congressistas norte-americanos com o objetivo de discutir o chamado "tarifaço" de 50% imposto aos produtos brasileiros, a perspectiva surge de conversas que teve com representantes do governo dos Estados Unidos e de membros do conselho consultivo. "Há um problema grande hoje e isso foi identificado nas reuniões que fiz com os representantes do partido Republicano na Flórida. O Brasil tomou uma posição no Brics que hoje os EUA não concordam, que não é só um grupo econômico", disse o senador em entrevista coletiva após uma reunião com a classe empresarial. "O Brasil está trabalhando na geopolítica militar com a China e os americanos não querem esse acordo." No dia 17 de julho, o presidente Donald Trump publicou uma carta nas redes sociais pedindo pela paralisação do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Bolsonaro é réu em um caso criminal por supostamente participar de uma tentativa de golpe de Estado após perder as eleições de 2022. "O principal problema não está sendo a questão política da anistia. A anistia existe, esse problema é um dos pontos que está sendo colocado pelo governo americano", continua o parlamentar, que acrescenta que, enquanto o grupo composto por 11 países, incluindo China e Rússia, tratava apenas de questões econômicas, não chamava a atenção dos EUA. Viana citou o suposto envolvimento brasileiro como uma presença na "área de satélites." Viagem a Washington Uma comitiva de senadores brasileiros iniciou nesta segunda-feira (28) uma série de agendas que, segundo eles, têm o objetivo de tentar negociar as tarifas impostas ao Brasil. Além das reuniões com empresários dos EUA, os encontros também incluem conversas com congressistas norte-americanos. Oito parlamentares participam da delegação. Os compromissos aconteceram pela manhã na Embaixada do Brasil em Washington e pela tarde na sede da U.S. Chamber of Commerce, para um encontro com lideranças e representantes do Brazil-U.S. Business Council. Os senadores começaram a chegar aos Estados Unidos no fim de semana.
Assessoria/Mariana Janjácomo/Maria Clara Matos/Caminho Político
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