Teixeira analisa, ainda, que a aproximação militar do Brasil com a China ocorre também porque as forças brasileiras buscam substituir o Estado de Israel como fornecedor de armamentos, além de temerem que a ofensiva de Donald Trump contra as instituições brasileiras acabe por resvalar nas relações militares entre EUA e Brasil. “Neste momento estamos fazendo manobras militares no sertão e na caatinga de Pernambuco com contingentes norte-americanos, em um curso especial de guerra no sertão. Neste momento, os americanos estão lá, e já tinham feito antes manobras semelhantes há dois anos”, explica o professor.
“Apesar disso, há, sim, vários militares se manifestando no sentido de que o prosseguimento das sanções norte-americanas ao Brasil acabe por levar a um afastamento de todo tipo de contato, inclusive sobre equipamentos de tecnologia, esse é um medo real. É possível, sim, que este afastamento venha a acontecer, mas essa é uma tendência muito recente, e essas decisões são tomadas com antecedência”, diz Teixeira.
O especialista pondera, porém, que os motivos atuais para a aproximação militar do Brasil à China são outros: “Existem ofertas da China de troca de equipamentos militares por produtos agrícolas brasileiros. Além disso, a grande novidade foi a decisão do Lula (contra manifestação do Alto Comando do Exército) de não mais comprar equipamentos militares do exército israelense. Isso vinha sendo discutido por Celso Amorim e Mauro Vieira (ministro das Relações Exteriores), havia um certo mal estar do Brasil em comprar armas de Israel, alimentando o complexo militar israelense, que está promovendo um genocídio em Gaza”.
Assessoria/Caminho Político
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