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quarta-feira, 29 de outubro de 2025

Contato de pele com a mãe ao nascer ajuda bebê, diz ciência

Prática beneficia adaptação, amamentação e sobrevivência dos recém-nascidos. Separação imediata após o parto para procedimentos de rotina "não é mais ética" e deve ser revista, defendem especialistas. O contato pele a pele com a mãe logo após o nascimento é "o melhor começo" que um bebê pode ter na vida. Evidências científicas apontam que esse gesto simples é uma importante estratégia terapêutica que traz benefícios fundamentais à saúde.
A revista Cochrane, que analisa o estado da ciência em diferentes áreas para fundamentar decisões de saúde, atualizou o conhecimento sobre o assunto com base nas pesquisas mais recentes.
Desde 2016, ano da última revisão, 26 novos estudos foram realizados com mais de 7 mil pares de mães e bebês — a maioria, em países do Norte Global.
Melhora a amamentação
O contato pele a pele consiste em colocar o recém-nascido nu sobre o peito descoberto da mãe imediatamente após o parto e mantê-lo assim por pelo menos uma hora.
Segundo os cientistas, a prática ajuda os bebês a se adaptarem melhor e mais rapidamente à vida fora do útero. Mantém-nos aquecidos, com bons níveis de açúcar no sangue, reduz o estresse e o choro e favorece funções vitais, como a respiração e os batimentos cardíacos.
Os resultados mostram que mães que praticam o contato pele a pele têm mais chances de fazer amamentação exclusiva nos primeiros seis meses de vida do bebê.
Cerca de 75% dos bebês que receberam contato pele a pele eram exclusivamente amamentados ao completar um mês, contra 55% dos bebês dos grupos que não tiveram a mesma experiência.
Outras pesquisas em países do Sul Global, como a Índia, demonstraram que o contato pele a pele pode fazer diferença para a sobrevivência de bebês com baixo peso ao nascer.
Nova recomendação
Historicamente, bebês foram separados das mães imediatamente após o nascimento para procedimentos de rotina como exame físico, pesagem e banho, impedindo o contato pele a pele imediato, segundo especialistas.
Mas os resultados indicam que há evidências suficientes para que o contato pele a pele imediato após o nascimento seja a norma de atenção à saúde em todo o mundo, destacam os autores da revisão na Cochrane.
"Negar o contato pele a pele não deveria ser ético a partir de agora, pois há evidências suficientes de que essa prática melhora a saúde e a sobrevivência dos recém-nascidos", afirmou Karin Cadwell, pesquisadora do projeto estadunidense Crianças Saudáveis.
Embora alguns estudos também indiquem benefícios do contato pele a pele para a mãe, a evidência sobre sua relevância para a saúde materna não é tão clara quanto no caso dos bebês.
ht/ra (EFE, ots)Caminho Político
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