Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso
Av. André Maggi nº 6, Centro Político Administrativo

Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso
X SIMPÓSIO SOBRE DISLEXIA DE MATO GROSSO “TRANSTORNOS DO NEURODESENVOLVIMENTO”

segunda-feira, 13 de outubro de 2025

GREVE NA SAÚDE CUIABANA: Enfermeiros de Cuiabá aprovam estado de greve contra corte na insalubridade

O Sindicato dos Profissionais de Enfermagem de Mato Grosso (Sinpen-MT) aprovou, nesta segunda-feira (13), o estado de greve da categoria após uma assembleia extraordinária que discutiu a alteração no pagamento do adicional de insalubridade dos servidores da rede pública municipal de saúde. A decisão ocorre em meio à ameaça de paralisação, caso a Prefeitura de Cuiabá efetue a redução ou corte do benefício.
O estado de greve é uma sinalização formal ao Executivo de que os profissionais podem cruzar os braços a qualquer momento. Ainda nesta segunda-feira, representantes do sindicato devem se reunir com o prefeito Abílio Brunini (PL).
Em entrevista ao Jornal do Meio Dia, da TV Vila Real, na semana passada, o presidente do sindicato, Dejamir Soares, afirmou que a gestão municipal pretende reduzir o pagamento do adicional com base em um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre o município e o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT). Segundo ele, a decisão foi tomada sem a elaboração do Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho (LTCAT) — documento que define os percentuais de risco a que cada servidor está exposto.
A Prefeitura de Cuiabá afirma que a revisão atende à recomendação do MPMT, que cobra o cumprimento do TAC assinado em 2023 e homologado pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), durante a intervenção na Secretaria Municipal de Saúde. À época, a pasta era comandada pela médica Danielle Carmona.
De acordo com a gestão municipal, o objetivo é corrigir distorções na concessão do adicional. O sindicato, no entanto, contesta a justificativa. Dejamir lembra que a discussão sobre os percentuais de insalubridade remonta à gestão de Chico Galindo (2009–2012), quando médicos passaram a receber 40% e os enfermeiros, 20%, sem atualização desde então.
Durante a entrevista, Dejamir também acusou o Ministério Público e a Prefeitura de “agirem em conjunto” para reduzir os gastos da saúde municipal.
Régis Oliveira/Caminho Político
📢 Jornalismo profissional e de qualidade. Acompanhe as últimas notícias de Cuiabá, de Mato Grosso, de Brasil e do Mundo.
📲 📰 💻Siga o Caminho Político nas redes sociais 💻
🌐www.caminhopolitico.com.br
🌐www.debatepolitico.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário