O ministro da Saúde observou que o metanol ainda não foi identificado no organismo de quem ingeriu bebidas de latas e de garrafas com tampas metálicas. Diante do aumento de casos de intoxicação por metanol, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, orientou os consumidores a não ingerir bebidas alcoólicas destiladas conservadas em garrafas com rosca. Em visita a Teresina (PI) neste sábado (4/10), o ministro afirmou que, até agora, as contaminações são comuns em ingestão de recipientes rosqueados. De acordo com Padilha, o metanol não foi ainda identificado no organismo de quem ingeriu bebidas de latas ou garrafas com tampas metálicas, em que a possibilidade de adulteração é restrita. “Então, que evitem isso (garrafas com rosca). Estamos falando de um produto de lazer. Não é um produto de cesta básica alimentar. (Consuma) Apenas se tiver certeza absoluta da origem e da aquisição”, alertou.
O ministro da Saúde também alertou aos comerciantes que conheçam a origem de bebidas alcoólicas antes de comprá-las. “Nós tivemos um caso em São Paulo de um bar que tinha comprado de um vendedor de rua. É um caso suspeito de compra em que a pessoa não tinha certeza absoluta desta aquisição”, exemplificou.
Em caso de quaisquer dúvidas sobre as características do lacre, observou Padilha, o comerciante pode consultar o Ministério da Agricultura e Pecuária. “Quem vistoria a produção e a comercialização é a Agricultura. Ali, tem como tem que ser o lacre, a numeração etc. Os produtores também estão fazendo campanhas de orientação”, emendou.
Ao lado do governador do Piauí, Rafael Fontelles (PT), o ministro da Saúde anunciou a compra de mais 12 mil ampolas de etanol farmacêutico para ser administrado contra o metanol - o ministério já havia comprado 4,3 mil. Além do etanol, a Saúde adquiriu 2.500 tratamentos de fomepizol, também utilizado como antídoto contra a substância.
Entre essa sexta e este sábado, o número de casos totais de intoxicação por metanol subiu de 113 para 127. Aqueles já confirmados seguem em 11, mas os ainda em investigação saltaram de 102 para 116. O Estado de São Paulo concentra o maior número de ocorrências e os registros já chegam a outros 11 Estados ao todo.
Assessoria/Gabriel Ferreira Borges/Caminho Político
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