O deputado estadual Diego Guimarães (Republicanos) declarou nesta quarta-feira (01) que o senador Wellington Fagundes (PL) deveria “mostrar trabalho” no Senado e desistir da pré-candidatura ao Governo de Mato Grosso em 2026. Segundo ele, o Republicanos não abrirá mão de protagonismo na disputa e aposta no nome do vice-governador Otaviano Pivetta como candidato ao Executivo estadual.
Críticas a Wellington Fagundes
“Com certeza [há chance de recuar]. O Wellington tem mais quatro anos de Senado Federal, tem que cuidar, mostrar seu trabalho e encerrar o mandato. Depois, em 2030, ele pensa em ser candidato ao governo”, afirmou.
Defesa do protagonismo do Republicanos
Diego Guimarães reforçou que o Republicanos não aceitará composições que diminuam sua relevância no cenário político estadual.
“Nunca fiz construção partidária dessa forma [distribuindo filiados do Republicanos para outras siglas]. Sempre procuramos trazer quem quer ser candidato e tem capacidade, vontade de dialogar com a sociedade e apresentar nomes. Não tem esse ‘negócio’ de redistribuição”, destacou.
Para o deputado, a candidatura de Pivetta fortalecerá a chapa de parlamentares estaduais e federais que o Republicanos pretende lançar em 2026.
A busca pelo vice
Com a confirmação do apoio do Republicanos à pré-candidatura de Otaviano Pivetta, as articulações agora se concentram na escolha do vice. Nos bastidores, surgem nomes como o da vereadora Samantha Iris (PL), apontada como possível ponte entre Republicanos e PL.
“A Samantha é um excelente nome, que agrega muito. Ela tem um perfil diferente do Pivetta, que é fechado, gestor, linha dura nas pontas e executor. A Samantha pode trazer o olhar feminino. Acho que é [uma aliança] completamente possível”, avaliou Diego.
Outro nome citado foi o do chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (União Brasil). Apesar de considerá-lo um “excelente nome”, Diego destacou que a preferência é por uma composição que também contemple a disputa ao Senado.
“O Fábio Garcia também é um excelente nome, não teria problema, mas teremos o governador Mauro Mendes [União] como candidato a senador. Teríamos, então, uma chapa [para Governo do Estado] com o Republicanos na cabeça e o PL na vice-governadoria; para senador seria um do PL e outro do União. É conjuntura política”, concluiu.
Cenário em construção
As movimentações revelam que o Republicanos busca consolidar sua posição como protagonista nas eleições de 2026 em Mato Grosso. Com Pivetta como aposta para o governo, o partido articula alianças estratégicas para compor uma chapa competitiva, equilibrando interesses com PL e União Brasil. O próximo passo será definir o vice que melhor fortaleça a candidatura e garanta amplitude política à coligação.
Assessoria/Caminho Político
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