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quinta-feira, 16 de outubro de 2025

MOVIMENTAÇÃO POLÍTICA PARA 2026: Fávaro e Jayme estreitam a relação e PSD deve ter nome ao Governo

Na mesma proporção em que declara não estar de saída do União Brasil, o senador Jayme Campos dá sinais claros de aproximação com o PSD de Gilberto Kassab e do senador e ministro Carlos Fávaro, que comanda a legenda em Mato Grosso.
Tanto é verdade que o parlamentar prepara uma demonstração de força política em seu mais importante reduto eleitoral, a cidade de Várzea Grande, na área metropolitana de Cuiabá. Jayme vai reunir uma parcela considerável de sua base política — líderes municipais — para a entrega de equipamentos adquiridos por meio de emendas parlamentares de sua autoria junto ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
No próximo dia 24 (sexta-feira), na sede da superintendência do ministério, na Cidade Industrial, haverá a entrega desses equipamentos para 41 cidades. O senador espera enfatizar sua condição de "municipalista", promovendo um grande evento, a exemplo de outros, quando entregou caminhões, máquinas pesadas, carros para a Defesa Civil e para os conselhos tutelares.
É real a possibilidade de que a agenda se transforme em um duro recado para alguns líderes mais próximos do governador Mauro Mendes, que chefia o União no Estado. Para analistas, Jayme não foge de desafios e dificilmente entra em bola dividida. Em 2014, ele desistiu de disputar uma reeleição, que era dada como certa, quando iria partilhar chapa com o então senador e candidato a governador Pedro Taques (PDT), que venceu para o Governo do Estado naquele ano.
Mauro Mendes articula para disputar uma das duas vagas para o Senado, "batendo chapa" com o deputado federal José Medeiros (PL), para ter o partido do ex-presidente Jair Bolsonaro como avalista de sua candidatura, assim como a pré-candidatura do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) ao Governo do Estado.
Está muito claro que há uma rusga dentro do União Brasil. Mauro e Jayme Campos, mas correm de um eventual entendimento.
Em duas reuniões pré-agendadas — portanto, com prazo de sobra para se planejar —, o governador "arrumou" compromissos oficiais e chegou à sede do União Brasil com duas horas de atraso. Nesse caso, evitou se encontrar com os deputados Júlio Campos e Dilmar Dal'Bosco, dois dos principais caciques do União, que desejavam um encontro para decidir o futuro do partido, com vistas às eleições de 2026.
O evento do dia 24, em Várzea Grande, em conjunto com o Ministério da Agricultura e Pecuária, terá a participação do chefe da pasta, o senador licenciado Carlos Fávaro, que é pré-candidato à reeleição. O encontro, para observadores políticos, será muito mais do que uma sinalização de que nada estaria decidido em relação a 2026 e que, apesar de ter histórico de não trocar de partido, Jayme Campos poderia fazê-lo, desde que a Federação União Progressista não respeite seu espaço e seu projeto político-partidário.
O ato, que reunirá prefeitos, vereadores e secretários de 41 cidades de Mato Grosso, será recheado de entregas de equipamentos que, muitas vezes, representam parte considerável de um orçamento municipal. São tratores, pás-carregadeiras, motoniveladoras, escavadeiras, entre outros.
Uma escavadeira hidráulica, por exemplo, tem seu valor oscilando entre R$ 700 mil e R$ 1,2 milhão, dependendo do modelo e da capacidade. O mesmo ocorre em relação às pás-carregadeiras e às motoniveladoras. Portanto, um equipamento desse, além de permitir a atuação da administração municipal em trabalhos por execução própria, o que pode representar uma economia extra para a administração pública, evita que a gestão desembolse recursos próprios que podem ser utilizados em outras políticas.
Ademais, o evento reunirá dois potenciais candidatos que caminharam juntos em 2018, mas que, por injunções políticas, acabaram apartados e em lados opostos. Enquanto Jayme é de centro, Fávaro se aproximou da esquerda e é um forte aliado e auxiliar do presidente Lula (PT), potencial candidato à reeleição em 2026.
Assessoria/Caminho Político
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