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domingo, 2 de novembro de 2025

Líder da Tanzânia é reeleita em meio a protestos violentos

Samia Hassan recebeu apoio massivo nas urnas. Principal partido de oposição, impedido de concorrer, alega fraude e acusa governo de avançar contra manifestantes. ONU confirma 10 mortes. A presidente da Tanzânia, Samia Suluhu Hassan, venceu a eleição presidencial do país com cerca de 97,66% dos votos, de acordo com os resultados divulgados pela comissão eleitoral neste sábado (1/11) .
O órgão registrou uma participação de quase 87% dos 37,6 milhões de eleitores. Críticos de Suluhu Hassan contestaram o resultado, afirmando que partidos de oposição foram desclassificados da disputa e que protestos em massa prejudicaram a votação.
Dio Gracias Monishi, porta-voz do principal partido de oposição da Tanzânia, o Chadema, disse à DW que o resultado mostrou que a eleição foi uma "fraude total".
Monishi também contestou a taxa de participação, afirmando que "os tanzanianos estavam nas ruas, não nas seções eleitorais", fazendo referência às manifestações antigoverno registradas em todo o país durante a eleição.
Na sexta-feira, o Chadema havia indicado que centenas de pessoas foram mortas em episódios de violência relacionados às eleições desde a votação da última quarta-feira. O escritório de Direitos Humanos da ONU expressou preocupação com as mortes e feridos relacionados aos distúrbios eleitorais e disse que recebeu informações confiáveis de pelo menos 10 mortes.
"Relatórios credíveis que recebemos indicam que ao menos 10 pessoas foram mortas em Dar es Salaam, Shinyanga e Morogoro, quando as forças de segurança usaram armas de fogo e gás lacrimogêneo para dispersar manifestantes", afirmou em comunicado Seif Magango, porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos.
O ministro das Relações Exteriores da Tanzânia, Mahmoud Thabit Kombo, disse à rede Al Jazeera que "nenhuma força excessiva" foi usada contra manifestantes. O governo não divulgou números sobre o total de mortos.
Principais opositores foram impedidos de concorrer
O Chadema foi desclassificado da eleição em abril, depois de se recusar a assinar um código de conduta, e seu líder Tundu Lissu foi acusado de traição.
O partido de oposição ACT-Wazalendo também foi impedido de participar da votação, deixando apenas partidos menores para enfrentar Suluhu Hassan.
A presidente, de 65 anos, chegou ao poder na Tanzânia em 2021, após a morte de seu antecessor, John Magufuli, enquanto ele ainda estava no cargo.
Suluhu Hassan agora irá liderar o país de 68 milhões de habitantes, por mais 5 anos. Seu partido, o Chama Cha Mapinduzi, governa o país desde a independência, há mais de 60 anos.
gq (DW, Reuters, AP, DPA)Caminho Político
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