Publicação reforça a importância científica, educacional e turística das paisagens geológicas do país; Chapada dos Guimarães é destaque na publicação. O livro "Geopatrimônio em Geoparques no Brasil", que aborda os territórios reconhecidos pela Unesco e revela áreas brasileiras onde cultura, história, paisagem e ciência se entrelaçam, será lançado no dia 28 de novembro, às 19h, no Auditório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea-MT), em Cuiabá. Dividida em 13 capítulos, a obra reúne artigos que facilitam o entendimento sobre as paisagens geológicas e culturais brasileiras para fins educacionais, turísticos e científicos, reforçando o papel dos geoparques como espaços de preservação, pesquisa e desenvolvimento sustentável.
Organizado pelo geólogo e professor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Caiubi Kuhn, e o professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Marcos Antonio Leite do Nascimento, o livro é uma realização do Geoclube, Agemat e Febrageo, com patrocínio do Confea, Crea-MT e Mútua.
Geoparques em destaque
A publicação apresenta ao público os seis geoparques brasileiros reconhecidos pela Unesco: Araripe (CE), Seridó (RN), Caminhos dos Cânions do Sul (SC-RS), Caçapava (RS), Quarta Colônia (RS) e Uberaba (MG), além de territórios em fase de estruturação, como Chapada dos Guimarães (MT), Costões e Lagunas (RJ), Rio Corumbataí (SP), Serra de Sincorá (BA) e Cachoeira do Amazonas (AM). Geoparques são áreas geográficas únicas com patrimônio geológico de importância internacional.
O livro também reúne os seis geossítios do Brasil considerados pela União Internacional de Ciências Geológicas (IUGS) como de importância global para a humanidade, como o Pão de Açúcar (RJ), Cataratas do Iguaçu (PR) e a Estrutura de Impacto Domo de Araguainha (MT-GO).
O objetivo é ampliar o conhecimento sobre o geopatrimônio do país e fortalecer ações de conservação, valorização territorial e desenvolvimento sustentável, destaca um dos organizadores e presidente da Federação Brasileira de Geólogos (Febrageo), Caiubi Kuhn. Com abordagem voltada à divulgação científica e à valorização cultural, a publicação a obra adota uma abordagem que facilita a compreensão das rochas, feições e paisagens brasileiras para fins científicos, educacionais e turísticos, destaca.
“Mostramos também todo o potencial do nosso território para desenvolver atividades nesses Geoparques. Aqui em Mato Grosso, os nossos destaques vão para o Geoparque de Chapada que tem um potencial imenso e uma riqueza geológica, natural e turística que pode beneficiar muito a população com ações educativas e turísticas, e para o Domo do Araguainha que é a maior cratera de impacto de meteorito da América do Sul, e o local possui uma importância científica internacional além de muitas belezas naturais”, avalia o professor.”, avalia o professor.
Para o professor Marcos Nascimento, o livro é de suma importância para apresentação, promoção e divulgação do patrimônio geológico em territórios de Geoparques Mundiais da Unesco no Brasil, e para a popularização do conhecimento geocientífico.
“O Brasil é um dos países mais ricos em geodiversidade e, atualmente, parte dela se destaca enquanto patrimônio geológico em seis territórios com chancela da Unesco junto ao Programa Internacional de Geociências e Geoparques. Soma-se a eles outros locais de interesse geológico de relevância internacional em terras brasileiras. Assim, este livro levará a todos a oportunidade de conhecer locais únicos de valores científico, educativo e turístico e que precisam ser conservados”, afirma.
Marcos Nascimento é autor de vários artigos científicos nacionais e internacionais e publicou o primeiro livro brasileiro dedicado ao tema - Geodiversidade, Geoconservação e Geoturismo: trinômio importante para a proteção do patrimônio geológico -, além dos livros Geodiversidade na Arte Rupestre no Seridó Potiguar e Geoparque Seridó: geodiversidade e patrimônio geológico no interior potiguar, dentre outros como coautor.
Chapada dos Guimarães integra a publicação
O livro também mostra detalhes do projeto Geoparque Chapada dos Guimarães, que propõe reconhecer oficialmente a região como um território onde natureza, ciência e cultura caminham juntas para fomentar o turismo geológico.
A iniciativa, retomada a partir de 2016 por universidades, instituições de pesquisa e lideranças locais, abrange um município de 6.200 km² a 67 km de Cuiabá e integra unidades de conservação, o Parque Nacional, sítios arqueológicos, cavernas, cânions, cachoeiras e áreas de Cerrado que também alimentam aquíferos estratégicos como o Guarani.
O capítulo apresenta a geodiversidade da Chapada, com antigos mares, desertos, vulcanismo, fósseis de invertebrados marinhos, dinossauros e megafauna. Detalha geossítios científicos que ajudam a contar como o mar já ocupou o centro da América do Sul e como dinossauros como o Pycnonemosaurus nevesi habitaram a região.
Para participar do evento basta se inscrever de forma gratuita neste link: https://encurtador.com.br/RTkU.
Assessoria/Caminho Político
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