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quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

Lula e Trump discutem tarifaço; "gosto dele", diz americano

Em telefonema nesta terça-feira, presidentes do Brasil e dos EUA discutiram tarifas remanescentes e combate ao crime organizado. "Tivemos uma ótima conversa. Gosto dele [Lula]", disse Trump. Em um telefonema que durou cerca de 40 minutos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu ao seu análogo americano, o republicano Donald Trump, a retirada da tarifa adicional de 40% aos produtos brasileiros que ainda estão submetidos a sobretaxas dos Estados Unidos.
Segundo o Planalto, a conversa ocorreu por volta do meio-dia de Brasília desta terça-feira (12/11) e foi "muito produtiva".
"Lula indicou ter sido muito positiva a decisão dos Estados Unidos de retirar a tarifa adicional de 40% imposta a alguns produtos brasileiros, como carne, café e frutas. Destacou que ainda há outros produtos tarifados que precisam ser discutidos entre os dois países e que o Brasil deseja avançar rápido nessas negociações", informou a Presidência, em nota.
No mês passado, o governo dos Estados Unidos incluiu cerca de 200 itens, como cacau, carne de boi, banana e açaí, aos quase 700 produtos que já estavam fora da lista de sobretaxados. No entanto, produtos eletrônicos, peças de aeronaves e pneus ainda estão submetidos às tarifas adicionais de Trump.
Ainda nesta terça-feira, o presidente americano disse a jornalistas, na Casa Branca, que a conversa foi produtiva e que ambos têm uma boa relação.
"Tivemos uma ótima conversa. Falamos sobre comércio e sobre sanções, pois, como você sabe, eu impus sanções a eles por causa de certas coisas que estavam acontecendo”, disse Trump. "Mas tivemos uma ótima conversa. Gosto dele. Fizemos algumas boas reuniões, mas hoje tivemos uma ótima conversa", afirmou o americano.
De acordo com a nota da Presidência, os presidentes concordaram em "voltar a conversar em breve" sobre o andamento das negociações.
Trump tinha imposto uma tarifa de 10% sobre as exportações brasileiras, que posteriormente aumentou para 40%, elevando o total para 50%, em retaliação pelo julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que foi condenado, em 11 de setembro, a 27 anos de prisão por tentativa de golpe e está preso preventivamente desde o dia 22 de novembro.
Crime organizado
Além da agenda comercial e econômica, outro tema abordado foi o combate ao crime organizado, informou o Planalto. "(Lula) destacou as recentes operações realizadas no Brasil pelo governo federal com vistas a asfixiar financeiramente o crime organizado e identificou ramificações que operam a partir do exterior", diz a nota.
"O presidente Trump ressaltou total disposição em trabalhar junto com o Brasil e que dará todo o apoio a iniciativas conjuntas entre os dois países para enfrentar essas organizações criminosas", afirmou a Presidência.
A nota não especifica se os dois mandatários trataram da Venezuela, país que vem sofrendo pressão militar dos Estados Unidos e alegações de que o governo de Nicolás Maduro controla o tráfico de drogas na região.
fcl (Lusa, ots)Caminho Político
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