O cenário político em Mato Grosso começa a se agitar com a possível reaproximação entre o ex-governador Pedro Taques e setores ligados ao grupo do senador Carlos Fávaro. O movimento, que parecia improvável há alguns meses, agora ganha força nos bastidores e pode provocar uma verdadeira reconfiguração nas alianças para 2026. Fontes próximas ao grupo de Fávaro afirmam que a entrada de Taques nas articulações eleitorais tem causado desconforto entre aliados históricos, especialmente aqueles que enxergam no ex-governador um nome de perfil independente e difícil de controlar. A preocupação é que essa aproximação acabe fracionando o “Projeto de Fávaro”, que vinha sendo construído com foco em consolidar uma candidatura única ao Senado. Enquanto isso, lideranças regionais observam o movimento com cautela. Alguns avaliam que Taques pode agregar experiência e discurso técnico à chapa, enquanto outros temem que sua presença reacenda antigas rivalidades e desestabilize a base política que Fávaro tenta manter unida. Nos bastidores, comenta-se que o ex-governador estaria disposto a negociar espaços estratégicos em troca de apoio, o que pode gerar disputas internas e comprometer a coesão do grupo. Caso o impasse se prolongue, analistas políticos não descartam a possibilidade de ruptura total do projeto, abrindo espaço para novas alianças e candidaturas alternativas. O fato é que, com a movimentação de Pedro Taques, o tabuleiro eleitoral mato-grossense entra em uma nova fase de incertezas — e o “projeto Fávaro” pode estar diante de seu maior teste político até agora.
Régis Oliveira/Caminho Político

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