Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

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Av. André Maggi nº 6, Centro Político Administrativo

PROGRAMA ADILSON COSTA com RÉGIS OLIVEIRA

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sábado, 28 de julho de 2012

"Comissões fizeram 510 votações finais no primeiro semestre "


Regimento Interno do Senado permite que, em alguns casos, o projeto não precise ser analisado pelo Plenário, exceto se algum senador apresentar recurso para que isso aconteça .


No primeiro semestre, 510 projetos foram aprovados pelo Senado sem chegar ao Plenário. Isso porque o Regimento Interno prevê que, em alguns casos, cabe às comissões permanentes decidir de maneira terminativa, ou seja, sem necessidade de exame por todos os senadores, salvo se houver recurso.

  
A maioria das propostas, 397, foi de projetos de decreto legislativo do Senado sobre concessão de rádios e TVs. Dos 113 projetos restantes, 70 foram elaborados por senadores. À exceção de cinco projetos de resolução do Senado, promulgados pela própria Casa, as propostas aprovadas seguiram para a Câmara dos Deputados e, se aprovadas, irão para sanção presidencial.


É o caso do projeto que suspende as atividades de empresas que falsificam ou adulteram medicamentos e cosméticos (PLS 464/11). A proposta foi aprovada terminativamente em 21 de março na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Outro exemplo é a proposta que permite a municípios direcionar integralmente as ações do Programa Minha Casa, Minha Vida às famílias desabrigadas ou residentes em áreas de risco (PLS 27/11).
Da Comissão de Assuntos Sociais (CAS), a Câmara recebeu projetos como o que reduz o tempo de contribuição para que donas de casa se aposentem por idade (PLS 370/11) e o que paga em dobro o salário-família à segurada da Previdência com filho de zero a 6 anos (PLS 416/11).



Também seguiu para avaliação dos deputados, depois de aprovado na CCJ do Senado, o PLS 369/08, que proíbe concurso público exclusivo para formar cadastro de reserva; e o projeto que determina exame do DNA de parentes próximos em investigação de paternidade caso o suposto pai já tenha morrido (PLS 415/09), aprovado na Comissão de Direitos Humanos (CDH). Este foi remetido à Câmara em fevereiro e lá aguarda análise de duas comissões.



Entre os 43 projetos de deputados aprovados definitivamente nas ­comissões, estão o que regulamenta a habilitação de amadores de transporte aquaviário (PLC 94/11), examinado pela Comissão de Infraestrutura (CI), e o que garante seguro-desemprego aos catadores de caranguejo no defeso da espécie (PLC 53/11), analisado pela CAS. Este, enviado para sanção, foi vetado pela presidente Dilma Rousseff.



Na maioria dos casos, os projetos da Câmara aprovados pelas comissões do Senado seguem para sanção, como o que instituiu 7 de março o Dia Nacional da Advocacia Pública, já transformado na Lei 12.636/12. Mas há casos como o do PLC 112/09, que garante cirurgia plástica reparadora grátis para mulheres vítimas de violência. Como teve alterações de mérito na CAS e na CDH, o projeto voltou à Câmara.



As 11 comissões permanentes se reuniram 293 vezes no primeiro semestre. Desses encontros, 124 foram audiências públicas nas quais autoridades, especialistas e representantes da sociedade puderam se manifestar.
Na CDH, por exemplo, houve 32 audiências sobre assuntos que vão desde a violência no campo até a proteção à fauna marinha. A Comissão de Relações Exteriores (CRE) também abriu os microfones para especialistas e diplomatas por 18 vezes, a mais recente para debater o posicionamento brasileiro diante do impeachment do então presidente paraguaio Fernando Lugo — tema bastante repercutido pelos senadores também no Plenário.


Jornal do Senado

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