Advogado de Andressa Mendonça alegou que intimação não foi entregue
pessoalmente; parlamentares da comissão, porém, mantiveram depoimento
dela para hoje.
O presidente da CPI do Cachoeira, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB),
negou o pedido que havia sido feito pela defesa de Andressa Mendonça
para adiar o depoimento dela à comissão de inquérito, marcado para hoje.
O adiamento do depoimento havia sido proposto pelo advogado José
Gerardo Grossi, que defende a mulher do contraventor Carlinhos
Cachoeira, preso desde fevereiro.
O senador disse que pretende manter a praxe de não aceitar adiamentos
de convocações — a não ser em casos justificados e comprovados de
doença — para não comprometer o andamento dos trabalhos da comissão.
Sobre a comunicação oficial a Andressa Mendonça, a Polícia
Legislativa do Senado informou à CPI mista que esteve duas vezes na casa
dela, em Goiânia.
Na primeira vez, ela não foi encontrada. Na segunda, a convocação foi
entregue a Robson Luiz Peres, que disse ser motorista de Andressa. De
acordo com a Polícia Legislativa, ele se dispôs a receber o documento.
Silêncio
Por meio da imprensa, o advogado José Gerardo Grossi já informou que
Andressa Mendonça deve usar o direito de permanecer calada diante dos
senadores e deputados federais.
A mulher de Cachoeira é acusada de ter participação no grupo
criminoso e terá que explicar, entre outras coisas, a acusação de que
tentou chantagear o juiz federal Alderico Rocha Santos, da 11º Vara
Federal de Goiânia, na tentativa de beneficiar seu marido.
A reunião de hoje da comissão parlamentar mista de inquérito está
marcada às 10h15 e será realizada na sala 2 da Ala Nilo Coelho, no
Senado.
Jornal do Senado
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