O presidente da Comissão de Ciência e
Tecnologia, Comunicação e Informática, deputado Eduardo Azeredo
(PSDB-MG), fez uma avaliação positiva do Programa
Estratégico de
Software e Serviços de Tecnologia da Informação (Programa TI Maior),
lançado nesta segunda-feira (20) pelo governo federal.
O TI Maior prevê recursos para a melhoria da formação profissional e
da infraestrutura industrial do setor e para o incentivo à produção de
software nacional.
“O programa tem uma boa meta. Esperamos que possa realmente
funcionar, porque o governo, às vezes, faz alguns anúncios e isso não se
torna realidade.”
O plano prevê investimentos de R$ 500 milhões no setor de tecnologia
até 2015. Os recursos sairão do Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES) e da
Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), vinculada ao Ministério da
Ciência, Tecnologia e Inovação.
As pequenas empresas dedicadas à
inovação, mais conhecidas como startups, vão receber R$ 40 milhões para ampliar a geração de emprego e renda.
“É um projeto ambicioso, prevê investimentos importantes que podem
ajudar no desenvolvimento do software no Brasil. São 15 setores
considerados prioritários dentro da área da inovação”, disse Azeredo.
O deputado ressaltou, no entanto, a necessidade de o Parlamento
fiscalizar as ações do programa. “Vamos acompanhar, para que não tenha o
mesmo futuro que a Foxconn.”
A Foxconn é uma fabricante de Ipads de Taiwan que anunciou, no ano
passado, investimentos de 12 bilhões de dólares no Brasil, mas até hoje
não efetivou a medida.
IncentivosOutro integrante da comissão, o deputado Izalci (PR-DF) também manifestou apoio ao incentivo para o setor tecnológico. “Estava faltando um pacote para incentivar a pesquisa e a inovação e prestigiar o software nacional.”
Izalci ressaltou que o Programa TI Maior também contempla os parques
tecnológicos, “uma demanda já de muito tempo, principalmente para
exportação”. “Haverá, realmente, um recurso significativo no
investimento, o que é uma boa iniciativa.”
O TI Maior foi elaborado em articulação com outros planos
governamentais que já passaram pelo Congresso, como o Programa de
Aceleração do Crescimentos (PAC) e o Brasil Maior. O programa também vai
incentivar o desenvolvimento de softwares em nichos específicos, como
saúde, educação, segurança e mineração.
Atualmente, o Brasil tem o sétimo maior mercado interno de tecnologia da informação no mundo.
Reportagem – José Carlos Oliveira/Rádio Câmara
Edição – Pierre Triboli
Edição – Pierre Triboli
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