Caso
as obras do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), sejam definitivamente
prejudicadas, a população de Mato Grosso, e não apenas de Cuiabá e
Várzea Grande, há de fazer o julgamento e condenar os responsáveis pela
paralisação.
A opinião é do deputado federal Victório Galli (PMDB).
“Independentemente
de interesses político-partidários, que possivelmente estariam por trás
dessa decisão, a maior sentença há de sair da voz do povo para a
condenação, que seja ao ostracismo, daqueles que pretendem sobrepor
questões pessoais às necessidades da população”, criticou Victório.
O
parlamentar defende o bom-senso, conforme destaca o governador do
Estado, para que Mato Grosso não seja prejudicado.
“As obras federais
que visam preparar a Baixada Cuiabana para atender às exigências da Copa
do Mundo de Futebol de 2014 não podem sofrer prejuízo de continuidade.
Há um cronograma a cumprir”, alerta Victório.
Victório
observa que Cuiabá, fundada em abril de abril de 1719, por Antonio
Pires de Campos, e consequentemente Várzea Grande, correm o risco de
perder pelo menos mais 300 anos no processo de desenvolvimento.
“O
transporte urbano da Baixada Cuiabana está saturado. Quem mais sofre
com isso são os trabalhadores.
Que as autoridades sentem-se à mesa como
civilizados e preocupados com a qualidade de vida da população”,
conclamou.
O
deputado Victório ressalta que o VLT representa cidadania, porque
levará qualidade de vida ao trabalhador.
“Com esse meio de transporte
moderno, as pessoas terão mais tempo para o descanso e, melhor ainda,
para o convívio familiar”.
O
Ministério Público Federal e o Ministério Público do Estado citam a
falta de planejamento para operação do modal, a inexistência de política
metropolitana de transporte coletivo e o possível descumprimento de
prazo e custos estabelecidos e valor da tarifa.
“Não
é possível que uma obra dessa magnitude seja assim prejudicada. Não
podemos permitir.
Não se trata aqui de querer confrontar decisão
judicial, mas ela precisa ser revista”, concluiu Victório.

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