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domingo, 2 de dezembro de 2012

"Prefeito de VG decreta luto oficial pela morte Izabel Campos"


O prefeito de Várzea Grande, Antonio Gonçalo Pedroso de Barros – Maninho de Barros, lamenta a morte da professora Izabel Campos, ex-primeira-dama de Mato Grosso e de Várzea Grande e decreta luto oficial. O velório será na Capela Jardins, em Cuiabá, a partir da meia noite.
Izabel Campos nasceu em nove de outubro de 1945 e morreu no final da tarde deste sábado (01.12) aos 67 anos, vítima de câncer. Ela desempenhou diversas funções no serviço público. Izabel Campos foi primeira-dama de Mato Grosso, presidente da Fundação de Promoção Social (Prosol), e também, primeira-dama e secretária de Educação de Várzea Grande.Como presidente da extinta Fundação de Promoção Social (Prosol), Isabel Campos mandava mais do que a maioria dos secretários de Estado, no governo Júlio Campos (1983-87).
Ela é apontada, ainda hoje, como primeira-dama do Estado que mais soube exercer sua influência política, sendo apelidada – pelos próprios aliados da época, como a “dama de ferro”, por agir como a primeira ministra Margaret Thatcher, do Partido Conservador, sempre implacável com os adversários.
Na semana passada seu estado se agravou e na quarta-feira (21), foi internada novamente no Hospital Santa Rosa, onde faleceu. No início da semana, os médicos que a assistiram, reuniram-se com o marido da professora, o deputado federal Júlio Campos, as três filhas e o filho, além de três irmãs dela, para comunicarem o agravamento do estado de saúde e a irreversibilidade do caso.
A professora Isabel Campos, carinhosamente também conhecida como Loló, nasceu em Cuiabá, no dia 09 de outubro de 1946. Aos cinco anos ficou órfã de sua mãe Escolástica Coelho Pinto. Com a morte da mãe, seu pai José Pinto, comerciante do bairro do Porto, internou-a juntamente com outras três das quatro irmãs, no Asilo e Orfanato Imaculada Conceição, em Poconé e posteriormente no Colégio Imaculada Conceição em Cáceres, onde fez os cursos primário e secundário.
Retornou a Cuiabá onde concluiu o curso Normal-Magistério, no Colégio Coração de Jesus. Formou-se em Letras pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras que viria ser um dos embriões da Universidade Federal de Mato Grosso, da qual foi uma das fundadoras, conselheira e se aposentou como professora. Paralelamente ao curso de Letras, montou em um galpão ao lado do ‘bolicho’ de seu pai, uma pequena escola que deu o nome de Santa Isabel. Pelos bancos dessa escola passaram figuras que vieram a se tornar proeminentes na vida mato-grossense.
Entre 80 e 81 fez mestrado na UnB. Defendeu tese de mestrado sobre Literatura Mato-grossense.
Em 1973, quando exercia o cargo de delegada de ensino de Mato Grosso, foi convidada pelo então prefeito de Várzea Grande, Júlio Campos, para assumir a Secretaria Municipal de Educação. Seu espírito de liderança e trabalho despertou a atenção do jovem e solteiro prefeito. Casaram-se no final de dezembro de 1975. Da união nasceram quatro filhos Laura, Consuelo, Júlio Neto e Silvia.
Sempre afirmava que já tinha conseguido tudo que a vida podia dar como mãe e mulher. Que a família que possuía era um sonho; uma graça divina. Afinal, um marido como Julio campos não era para qualquer uma. Idolatrava os filhos, principalmente quando ligavam quando estavam morando fora.
 Parava o que estava fazendo para atendê-los e sempre orientava os funcionários “Não estou para ninguém, só para meus filhos”. A sua maior preocupação era que fossem educados e obedientes. Com orgulho afirmava que conseguiu isso. Sobre dona Amália, sua sogra, tinha uma definição simples e direta: uma segunda mãe para mim.
Durante mais de 30 anos participou ativamente das campanhas eleitorais do marido, começando pela de 1978, quando Júlio Campos foi eleito proporcionalmente o deputado federal mais votado da História de Mato Grosso. 
Em 1982 foi a principal coordenadora da campanha eleitoral que resultou na vitória de Júlio Campos ao Governo do Estado. Há quem aponte a professora Isabel Campos, pela sua participação intensiva naquela campanha, o diferencial que garantiu a vitoria sobre o padre Raimundo Pombo, candidato pelo PMDB.
Com a posse de Júlio Campos, Isabel Campos assumiu a presidência da Fundação de Promoção Social-ProSol, onde ficou de 1983 a 1986. Mesmo à frente da instituição, continuou por algum tempo dando aulas na Universidade Federal de Mato Grosso. 
Tendo como base a célebre frase do filósofo chinês Confúcio, de ‘ensinar a pescar e não dar o peixe’, deixou em segundo plano na ProSol, o mero assistencialismo paternalista e implantou arrojados programas de promoção e assistência social, saúde, geração e aumento de renda de famílias carentes, planejamento familiar e habitação.
 Mais do que trabalho, pedia aos seus funcionários que usassem de criatividade nos projetos, maximizando resultados e reduzindo custos.
Na sua gestão, através do Projeto João de Barro, foram construídas em vários municípios, centenas de casas populares. No ano de 1985, implantou o Loteamento Popular Osmar Cabral, que deu origem ao bairro com o mesmo nome, na região Sul de Cuiabá. Em praticamente todos os municípios mato-grossenses deixou a marca e sua filosofia de trabalho.
Ela participou ainda das campanhas de Júlio Campos à Assembleia Nacional Constituinte, em 86; ao Senado, em 90 e na derrota para Dante de Oliveira ao governo estadual, em 1998. Em 2008, já debilitada pela doença, ajudou como pôde na tentativa de Júlio Campos em voltar à Prefeitura de Várzea Grande.
 Pouco podendo participar de comícios, de passeatas, ou caminhadas, realizou em sua residência dezenas de reuniões com candidatos, a vereador, lideranças comunitárias e de classes. Sua última participação eleitoral foi em 2010, apenas através de telefonemas e cartas, onde ajudou Julio Campos a voltar à Câmara dos Deputados pela terceira vez.
Paixão pela comunicação
Em sua vida Isabel Campos recebeu dezenas de títulos de cidadania de benemérita, menções honrosas e condecorações, mas gostava mesmo é do título de ‘Professora’, com o qual queria e pedia para ser tratada. Além das salas de aula e dos livros, Isabel Campos tinha uma grande paixão pela comunicação. Desde a década de 80 do século passado, ela participou de importantes projetos na área de comunicação em Mato Grosso.
Em 1982, participou da implantação e inauguração da Rádio Industrial AM, a primeira de Várzea Grande.
Já em 1989 comandou a reestruturação e modernização do jornal O Estado de Mato Grosso, tornando-o primeiro a ser impresso pelo sistema off set e em cores.
Sob sua direção, em 1992, a TV Brasil Oeste tornou-se a primeira emissora a transmitir via satélite para todo Mato Grosso.


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