Projeto de Decreto Legislativo
resgata autonomia dos secretários estaduais sobre a programação financeira.
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado José
Riva (PSD), reafirmou durante a sessão matutina desta quinta-feira (18), a necessidade
de sustar os efeitos do Decreto nº 1.528, de 28 de dezembro de 2012, que impôs
o regime de tesouraria única para a execução financeira e na prática centraliza
na Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), a liberação dos recursos do
Orçamento de 2013. O Projeto de Decreto Legislativo nº 1/2013, de autoria das lideranças
partidárias, já aprovado em primeira votação, resgata a autonomia das
secretarias de Estado na condução da programação financeira.
“O
Decreto 1.528 coloca praticamente todo o Orçamento do Estado sob
responsabilidade da Sefaz, e engessa as secretarias, que hoje estão travadas e
têm dificuldades até para cumprir compromissos elementares como despesas de
telefone e energia, por exemplo, sem falar nas obras e ações que estão
prejudicadas ou paralisadas por falta de pagamento. Neste contexto, seria melhor
permanecer apenas com o secretário de Fazenda, demitir todos os demais secretários
e nomear coordenadores”, disse Riva.
O
presidente da Assembleia Legislativa disse da tribuna da Casa de Leis que a
intenção não é diminuir o poder da Sefaz, mas destravar a máquina pública. “O
Orçamento aprovado no ano passado pelo Legislativo deve ser executado
normalmente. Isso não significa abrir mão do rigoroso controle fiscal, que é
necessário, mas de garantir o funcionamento adequado da máquina pública. Não
podemos criar a imagem de um Estado caloteiro, o governo tem que dar o exemplo,
honrando seus compromissos financeiros e retirando as travas que a
centralização provocou”, argumentou o deputado.
Riva
destacou que o Poder Legislativo continuará empenhado em contribuir com a
governabilidade, apoiando o Poder Executivo para oportunizar a realização das
obras e ações que a sociedade precisa.
“Todos
os parlamentares, independente da questão partidária, tem compromisso com o
Estado e com os interesses da população. Mas não podemos confundir
governabilidade com subserviência. Este decreto precisa ser flexibilizado para
que as secretarias cumpram suas metas e compromissos, assegurando que os
benefícios cheguem ao cidadão que está na ponta e é o maior beneficiário de
todo este processo”, finalizou o presidente do parlamento estadual.
Assessoria de
Imprensa da Presidência

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