As fortes chuvas
que voltaram a cair na madrugada de sexta-feira (28) provocaram mais estragos
na área rural de Barra do Bugres. Na Estrada da Ressaca dois aterros foram
levados e na Estrada do Santana a água transbordou e a correnteza danificou a cabeceira
da ponte sobre o Rio Vermelho Grande, deixando mais de 50 famílias isoladas.
Este mesmo rio (Vermelho) também transbordou na MT-247 (que liga Barra do
Bugres a Lambari D´Oeste) a cerca de 8 quilômetros da cidade e a rodovia está
parcialmente interditada.
Equipes da
Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos de Barra do Bugres e da Secretaria
de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana (Setpu) trabalharam neste sábado
(1) na MT-247 na tentativa de recuperar os estragos provocados pela chuva.
De acordo
com o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos de Barra do Bugres,
Rogério Gatto, a MT-247 está parcialmente liberada para carros pequenos e motos,
porém apresenta vários pontos de atoleiro.
Situação de emergência
O município
de Barra do Bugres decretou situação de emergência no dia 24 de fevereiro,
devido aos estragos provocados pelas chuvas na cidade e zona rural nos últimos
dias.
As chuvas da
semana passada causaram muitos estragos em estradas rurais, que ficaram em
péssimas condições de trafegabilidade, ônibus atolaram e as aulas foram
suspensas em duas escolas do campo, deixando 533 alunos da rede municipal de
ensino sem aula.
O volume de
água dos rios Bugres e Paraguai aumentou, deixando ribeirinhos desabrigados. Comunidades
ficaram isoladas. O acesso a Aldeia Umutina está sendo feito apenas por via
fluvial, a estrada está coberta pela água.
Equipes da
Prefeitura de Barra do Bugres, Defesa Civil, Polícia Ambiental de Barra do
Bugres e a Superintendência Estadual Indígena tem trabalhado desde o dia 20 de
fevereiro para atender os desabrigados, levantar os pontos críticos da cidade e
da zona rural.
As famílias
desabrigadas estão alojadas no salão da Igreja São José, no Bairro Maracanã.
A última
enchente registrada no município ocorreu em fevereiro de 2010 quando
aproximadamente 50 famílias ficaram desabrigadas e moradores de assentamentos e
comunidades ficaram isolados.
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