A duplicação da PR-323, entre Maringá e Francisco Alves, é
um dos pedidos mais fortes das regiões Norte e Noroeste do Estado. Mas a
proposta do atual governo, de estabelecer uma Parceria Público-Privada com cobrança
de pedágio para realizar a obra, foi criticada nesta quinta-feira (11) pelo
candidato ao governo estadual pela coligação “Paraná com Governo”, Roberto
Requião.
“A obra é fundamental para a população e vamos fazer, mas
sem praças de pedágio”, ressaltou Durante entrevistas nas cidades de Cianorte e Umuarama,
Requião relembrou a duplicação da estrada entre Cascavel e Toledo.
“A rodovia é federal. Eu não fiquei perguntando de quem era
a responsabilidade, quem tinha que fazer a obra. Pessoas morriam naquela
estrada e a duplicação era urgente. Fizemos com recursos do Estado, sem
cobrança de pedágio. É o mesmo modelo que faremos na PR-323”, afirmou.
O fluxo diário na PR-323 oscila entre 31 mil veículos na
saída de Maringá e 4 mil nos trajetos menos usados. Atualmente em pista
simples, com poucas opções para ultrapassagem e acessos complicados em
perímetros urbanos, a rodovia registra cerca de 60 acidentes mensais, com média
de quatro mortos ao mês.
De acordo com o DER-PR, a rodovia apresenta o maior
índice de acidentes e o maior número de mortes no Paraná.
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