Primeiro
membro da nova oposição a se posicionar a favor de uma chapa de consenso para a
próxima formação da Mesa Diretora, o deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR)
afirmou que espera que o PR assuma o comando da Assembleia Legislativa, a
partir de 2015.
Para
o parlamentar republicano, o fato de o PR ser a maior bancada na próxima
legislatura, com cinco parlamentares, deve ser levado em conta na hora da
escolha do próximo presidente.
“Defendo
que todos os partidos possam, em uma situação republicana, levar em conta o
princípio da proporcionalidade, e, assim, que a maior bancada faça o
presidente. Então, acho salutar que se discuta o PR presidir a Mesa por termos
a maior bancada”, disse.
Pinheiro,
no entanto, disse continuar acreditando que um consenso entre situação e
oposição será a “melhor saída” para a Assembleia.
Para
ele, o chamado “Grupo dos 11”, que apoia o governador eleito Pedro Taques
(PDT), deve indicar um nome para a 1ª Secretaria.
"Defendo
que os partidos possam levar em conta o princípio da proporcionalidade e que a
maior bancada faça o presidente. Então, acho salutar que se discuta o PR
presidir a Mesa "
“Eu
estou propenso a apoiar uma Mesa eclética. Não é salutar a divisão. A direção
do Legislativo não pode ser dividida entre situação e oposição. Essa divisão só
é boa em plenário, mas a Mesa Diretora deve ser composta por todas as forças
que tiveram voto nas eleições”, afirmou.
De
acordo com o deputado, o PR deve se reunir na próxima semana para fechar um
nome para a disputa. Até o momento, o mais cotado é o deputado reeleito, Mauro
Savi (PR).
“O
PR é um partido democrático. Estamos conversando e ainda não fechamos a
questão. Vamos ter uma reunião sobre o assunto na próxima semana. Todos os
nomes do PR são altamente qualificados, preparados e com experiência suficiente
para presidir o Legislativo”, disse.
Fora
da disputa
O
deputado descartou, porém, entrar na disputa pela Mesa. Segundo ele, seu foco
será aprovar resolução que atribui função específica a todos os membros da Mesa
e que proíbe a reeleição.
Para
Pinheiro, a aprovação será importante para que os cargos deixem de ser “mera
peça decorativa” e ganhem funcionalidade, descentralizando o poder do
presidente e 1º secretário
“Não
estou disposto. Por ora, defendo a aprovação do meu projeto de resolução que
está há um ano e meio em tramitação na Casa que acaba com reeleição da Mesa,
diminui de dois para um ano a composição e cria atribuição especifica para
todos os cargos. Esse é o conceito que defendo. Nomes, defendo que sejam
discutidos somente em janeiro”, disse.
DOUGLAS TRIELLI
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