Produtores rurais e o prefeito de Vila Rica participaram no último dia 12 de dezembro de uma reunião realizada pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato) em Cuiabá, onde foi amplamente debatida a área reivindicada pela etnia Kaiapó nos dois municípios.
A área reivindicada pega grandes partes produtivas dos municípios de Vila Rica e Santa Cruz do Xingu. Produtores, moradores e proprietários de terras na área estão com medo de perderem tudo, assim como aconteceu com a população do Posto da Mata.
Entenda o caso: Em agosto deste ano a portaria 968, publicada pela Fundação Nacional do Índio (FUNAI) instituiu um grupo técnico de estudos antropológicos com o objetivo de demarcar uma área reivindica pelos Kayapó e Juruna e é denomina como terra Kapôt Nhinore.
A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) acompanha todos os atos da FUNAI em relação à criação e ampliação de terras indígenas, a Famato defende mais transparência nos processos de criação e demarcação de terras indígenas. No caso específico da Kapôt Nhinore é importante que os sindicatos rurais, os produtores rurais e as associações dos produtores dos municípios envolvidos reivindiquem para que as prefeituras acompanhem todo o trabalho da FUNAI, com o objetivo de não deixar que ocorram vícios no processo, o que pode causar prejuízo aos produtores e à economia da região.
ONGs internacionais querem transformar o Araguaia em país indígena
Depois do ocorrido no “Posto da Mata” produtores do Norte Araguaia sentem insegurança jurídica e inobservância dos princípios democráticos, o sentimento é de indignação com antropólogos e esquerdistas que podem transformar a região em uma confederação indígena.
OLHAR 21
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