A
Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, presidida pelo senador Waldemir
Moka (MS), terminou o ano de 2014 com a pauta praticamente “limpa” e poucas
propostas restantes para a próxima legislatura, que começa em 2015.
O
senador fez um balanço de seu trabalho à frente da presidência da CAS no último
biênio, apresentou o resultado das votações e destacou os principais temas
debatidos.
Em
mais de 100 reuniões, foram votadas 224 matérias e realizadas 43 audiência
públicas, além de nove sabatinas para a escolha de autoridades indicadas pelo
Palácio do Planalto para diretorias da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa) e Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). “Como médico me
debrucei sobre os assuntos da área social, principalmente os gargalos da saúde
pública e celebro o resultado destes dois anos à frente da CAS”, disse.
Entre
os temas, o senador destacou a aprovação do estatuto da juventude, confirmado
pelo plenário do Senado; a garantia de 18% da receita corrente líquida da União
para a saúde, de forma escalonada; o projeto de sua autoria para a destinação
de recursos públicos desviados pela corrupção, recuperados por meio de ações
judiciais; aposentadoria especial para pescadores; a permissão para que se
possa descontar do Imposto de Renda os gastos com cuidadores de idosos.
O
colegiado também votou aprovação de novas regras do Programa Bolsa Família do
Governo Federal; mudanças na jornada de trabalho dos aeronautas; a definição de
comissões a serem pagas aos comerciários; a aprovação da Política Nacional de
Tecnologia Social; guarda compartilhada para os filhos quando não houver acordo
entre os pais; e as novas regras para as relações trabalhistas entre corretores
de imóveis e imobiliárias.
Direitos
das mulheres – O presidente da CAS lembrou a votação da proposta que garante às
mulheres que sofrem abusos sexuais, a inclusão no atendimento de mulheres
vítimas de violência pela saúde pública; a exigência de que o Sistema Único de
Saúde ofereça condições para a realização de partos humanizados; a
reconstituição das mamas pelo SUS, imediatamente após cirurgia em mulheres
vítimas do câncer de mama; e a proposta legislativa que cria mecanismos para
coibir a discriminação contra mulheres no mercado de trabalho.
A
avaliação das políticas públicas para a saúde da mulher foi feita neste ano
pela Comissão e o presidente destacou a aprovação, pela CAS e pelo Senado, do
projeto que obriga os planos de saúde a custearem medicamentos quimioterápicos
de uso oral nos tratamentos contra o câncer.
Reconhecimento
– Os integrantes da CAS aplaudiram a condução de Moka na presidência da
Comissão de Assuntos Sociais. “Com disposição e fidelidade, o senador cumpriu
sua missão”, disse a senadora Ana Rita (PT-ES).
O
senador Jayme Campos (DEM-MT) elogiou “a forma competente, séria e ética como o
presidente da CAS conduziu os trabalhos por dois anos”.
Para
a vice-presidente da Comissão, senadora Vanessa Grazziotin (PC do B-AM), o
senador assumiu várias causas de interesse dos trabalhadores. “O presidente
Moka segurou muitas barras, assumiu todas e foi até o fim. Por isso tem o
reconhecimento de seu partido e de todos nós”, concluiu.
Outros
senadores presentes na última reunião do ano também reconheceram o trabalho de
Moka. O parlamentar recebeu agradecimentos da senadora Ana Amélia (PP-RS) e dos
senadores Paulo Davim (PV-RN), Eduardo Suplicy (PT-SP) e Mozarildo Cavalcante
(PTB-RR).
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