O
novo secretário de Transporte e Obras Públicas, Marcelo Duarte, revela que o
governador eleito, Pedro Taques (PDT), solicitou que o governador Silval
Barbosa (PMDB) pare os processos de concessão de rodovias estaduais, visto que
ele tem menos de um mês de gestão.
Conforme
Marcelo, a condução feita “a toque de caixa” está fadada ao fracasso, por isso,
há uma preocupação em relação a questão. Nesta linha, ele ressalta, que por
meio da Aprosoja, da qual é diretor executivo, já acionou o Ministério Público,
que analisa o caso. “Comunicamos sobre esse nosso desconforto”. Entre as
rodovias que estão em processo de licitação e que podem ser entregues ao setor
privado estão as MT-130, entre Primavera do Leste e Paranatinga, a MT-246 e a
MT-100, na região entre Alto Araguaia e Alto Taquari.
O
futuro gestor do setor reclama que é necessário conduzir possíveis concessões
com tranquilidade e cautela, visando evitar problemas como o na MT-130, sob a
Morro da Mesa. Outros trechos sob o setor privado, segundo Marcelo, são entre
Ipiranga do Norte e Sorriso; Nova Mutum e Santa Rita do Trivellato; e Lucas do
Rio Verde a Tapuráh.
O
secretário ressalta que a administração não é contrária a fazer parcerias e/ou
concessões, mas que é necessário tomar medidas para que elas, de fato,
funcionem. Um dos modelos que devem ser retomados na administração de Pedro
Taques, conforme Marcelo, são as PPPs Caipiras, que foram implantadas na gestão
Blairo Maggi (PR), antecessor de Silval. Conforme a proposta, há uma união
entre a classe produtora e o Poder Público, que dividiam os custos de obras de
pavimentação. “Esse é um modelo que queremos resgatar e há um ambiente
favorável”.
Secretário
retomará parcerias com produtores e fará auditoria em obras
Polêmica
A
concessão de rodovias, nos últimos meses, tem sido alvo de constantes críticas
por parte dos deputados, especialmente de Zeca Viana (PDT) e Dilmar Dal Bosco
(DEM), ambos do grupo de Taques. Reclamam do fato de Silval, a menos de um mês
para o final de seu mandato, tentar promover concessões. O próprio TCE chegou a
barrar um pacote de 7 licitações envolvendo criação de pedágios e, depois,
voltou atrás.
Assessoria
Nenhum comentário:
Postar um comentário