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segunda-feira, 16 de março de 2015

"Financiamento público na pauta de amanhã"

O PlenáriodoSenado deve continuar, nesta semana, a debater os projetos de reforma política. O próximo tema deve ser a proposta dos ex-senadores Francisco Dornelles e José Sarney (PLS 268/2011) que institui o financiamento público exclusivo das campanhas eleitorais. A orientação do presidente Renan Calheiros é que cada projeto pronto para votação seja colocado na pauta para discussão até que a reforma política vá, aos poucos e de maneira fatiada, tomando corpo. — Nenhum dos temas obteve acordo, nenhum alcançou consenso. Por isso a orientação tem sido votar os projetos na ordem com que chegam ao Plenário — explicou o secretário-geral da Mesa, Luiz Fernando Bandeira. 

A julgar pela votação do PLS 268/2011 na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), há quatro anos, vai ser uma decisão apertada: houve empate em 9 votos contrários e 9 favoráveis na votação, decidida pelo então presidente, Eunício Oliveira (PMDB-CE), que indicou sua aprovação. Apesar de não ser obrigatória sua passagem pelo Plenário, pelo caráter terminativo da decisão na CCJ, houve três recursos nesse sentido, e agora o texto sobre financiamento público está pronto para análise de todos os senadores. Regra atual Hoje, o financiamento é misto. 

Dentro de certos limites, tanto empresas quanto pessoas podem fazer doações. Além disso, cada partido recebe recursos públicos provenientes do chamado Fundo Partidário, que são distribuídos de acordo com o tamanho de cada bancada na Câmara dos Deputados. O projeto proíbe os partidos políticos e candidatos de receberem doações em dinheiro ou estimáveis em dinheiro de pessoas físicas e jurídicas. Os recursos para as campanhas sairiam de um fundo administrado pela Justiça Eleitoral, que, para isso, deverá receber R$ 7 por eleitor inscrito, em ano eleitoral, na forma de uma transferência orçamentária do Tesouro.

 Quem defende o financiamento público exclusivo diz que, além de assegurar equilíbrio econômico entre os candidatos, o sistema deixa claro quem paga a conta das campanhas. Em tese, excluir agentes privados do processo facilita a fiscalização, elimina a influência de grandes empresas nas eleições e permite que os partidos menores tenham mais recursos para fazer suas campanhas. 

Os contrários ao financiamento público argumentam que seriam favorecidos os partidos que hoje já são os maiores, não seriam coibidas as doações ilegais e não se acabaria com a prática de caixa dois. Além disso, consideram que o dinheiro destinado a financiar campanhas eleitorais poderia ser usado para investir em saúde e educação, por exemplo. Outros projetos Além desse tema, há outros quatro projetos sobre a reforma política na pauta do Plenário de amanhã. Dois são projetos de lei (PLSs 601/2011 e 60/2012), cuja tramitação e votação é do tipo mais simples, porque não exige maioria absoluta nem várias sessões de discussão. 

Outros dois são propostas de emenda à Constituição (PECs 58/2013 e 73/2011), que precisam de 49 votos favoráveis e exigem cinco sessões de discussão antes do primeiro turno de votação e três antes do segundo turno. O PLS 601/2011 exige a divulgação das receitas e despesas das campanhas eleitorais e o PLS 60/2012 restringe as doações para campanhas — sendo que este último, na prática, depende do resultado da votação sobre financiamento público. Já a PEC 58/2013 estabelece novos critérios para criação de partidos políticos e pode ser votada em primeiro turno amanhã, por atingir a quinta sessão de discussão.

 A PEC 73/2011, que exige desincompatibilização do presidente, governador e prefeito que queiram se reeleger, deve avançar até quinta-feira, quando também chega à última sessão de discussão do primeiro turno.

Senado

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