Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

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sábado, 20 de junho de 2015

"Cunha apoia debate com ministro sobre incidente na Venezuela"

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, condenou nesta sexta-feira (19) os atos de protesto contra a delegação brasileira de senadores que foi à Venezuela verificar as condições dos opositores ao governo venezuelano presos naquele país. Cunha também apoiou a manifestação do governo brasileiro contrária à hostilidade e considerou bom o pedido da oposição de convocar o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, a dar explicações na Casa, em comissão geral, sobre o assunto. “Pode ser uma boa saída a presença do ministro para explicar”, disse o presidente.
Na quinta-feira (18), quando a comitiva de senadores desembarcou em Caracas, o micro-ônibus no qual os senadores se deslocavam parou em um congestionamento e manifestantes venezuelanos atacaram o veículo, protestando contra a presença dos senadores na Venezuela.
Na opinião de Eduardo Cunha, o debate vai continuar e o Senado deve mandar novamente a comissão à Venezuela. Também os deputados, segundo ele, querem ativar a comissão externa já criada pela Casa para apurar o tema.
“Se a Venezuela quer dar demonstrações de que está numa democracia, ela não deve fechar as portas para os outros conhecerem aquilo que está acontecendo, ainda mais da forma inadequada como foi feito ontem. Houve subterfúgios e agressões para impedir os senadores de exercerem o direito de ir e vir naquele país. Poderiam até não ter aberto, não terem permitido a visita; seriam circunstâncias secundárias a serem debatidas, mas o que fizeram de reter os senadores é um absurdo”, avaliou
Odebrecht
Eduardo Cunha também comentou a prisão, nesta sexta-feira, de executivos de grandes empreiteiras como parte da Operação Lava-Jato, da Polícia Federal, que investiga irregularidades na Petrobras. Entre eles, estão os presidentes da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo.

Após dizer que “não tem de achar nada”, Cunha avaliou que as prisões podem ter reflexo na economia do País. Por outro lado, disse que pode ser uma oportunidade para discutir, como um todo, a forma como as empresas estão se comportando no processo.
Questionado se a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras perdeu a oportunidade de convocar representantes da Odebrecht e da Andrade Gutierrez, Eduardo Cunha disse que a CPI atuou com base nas delações premiadas nas investigações, cujos conteúdos não são de conhecimento da comissão.
“A CPI vai estar sempre atrás, mas vai encontrar o seu caminho, para, em função do que existe, buscar alternativas de fatos que não foram investigados pelo Ministério Público ou pela Polícia Federal. Por exemplo, a CPI marcou várias acareações”, lembrou Cunha.
Reportagem – Noéli Nobre
Edição – João Pitella Junior

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