"Seminário na Câmara discute uso sustentável do Cerrado"

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados e a Frente Parlamentar Ambientalista realizam na quinta (17) e na sexta-feira (18) o seminário “Bioma Cerrado - Normas de Conservação e Uso Sustentável”.

Gilmar Felix

Sarney Filho: a taxa de desmatamento do Cerrado é maior do que a da Floresta Amazônica

O deputado Sarney Filho (PV-MA), que solicitou o debate, ressalta a importância de se discutir com especialistas os critérios para a elaboração de normas de proteção do bioma e debater atividades alternativas que possam fomentar a economia regional com o apoio das comunidades agroextrativistas e agricultores familiares da região.

A abertura do evento terá a participação, entre outros convidados, da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira; e do presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Além desses, compõem a mesa o presidente da Comissão de Meio Ambiente, deputado Átila Lira (PSB-PI); o coordenador da frente, Sarney Filho; o diretor da SOS Mata Atlântica, Mário Mantovani; o presidente da Agência Brasileira de Meio Ambiente e Tecnologia da Informação (Ecodata), Donizete Tokarski; e o superintendente de Políticas Públicas do WWF-BRASIL, Jean Timmers.

No primeiro dia, os debates abordarão a contribuição do Cerrado para a conservação das águas no Brasil, a gestão e a proteção dos comitês de bacias hidrográficas e a situação atual de desmatamento do bioma.

Já no segundo dia, as discussões tratarão das perspectivas de negócios, como o turismo e o agroextrativismo sustentáveis.

Desmatamento

“O Cerrado é a savana com maior diversidade biológica do planeta e também a mais ameaçada. Atualmente, a taxa de desmatamento é maior do que a da Floresta Amazônica”, afirma Sarney Filho.

Segundo o parlamentar, o processo de ocupação do bioma nos últimos cinquenta anos vem causando uma dilapidação acelerada, devido à falta de políticas públicas para a sua conservação.

O seminário ocorrerá no Auditório Nereu Ramos, na quinta e na sexta, das 9 horas às 18 horas. Interessados poderão participar da discussão por meio de salas de bate-papo no e-Democracia.

Da Redação - AR