
Em seu pedido, Baldy argumentou que Coutinho cometeu os crimes ao aprovar financiamento a uma das empresas do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está preso pela Operação Lava Jato. O empréstimo, no valor de R$ 101,5 milhões, teria desrespeitado uma norma interna do banco, que proíbe concessão de crédito a empresas que já tiveram pedido de falência solicitado.
O parlamentar goiano pediu, ainda, o indiciamento da jornalista Carolina de Oliveira Pereira, esposa do petista Fernando Pimentel, governador de Minas Gerais. A solicitação alega que Carolina, que foi assessora do petista quando ele comandou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, teria cometido os crimes de pertinência a organização criminosa, corrupção passiva, tráfico de influência e lavagem de dinheiro.
Ainda de acordo com a reportagem do Estadão, Baldy afirma que existem provas de que Pimentel cometeu os mesmos crimes, mas não vai pedir o indiciamento formal do governador de Minas Gerais por conta de jurisprudência criada em 2009 que impede o indiciamento de agente públicos com foro privilegiado.
Pimentel e Carolina são acusados de serem intermediários de empresas com suposto envolvimento em irregularidades com o BNDES, suspeita reforçada por descobertas da Polícia Federal, que durante operação de busca a apreensão na casa do governador petista encontrou documentos que mostram pagamentos de algumas dessas empresas suspeitas a uma companhia registrada no nome de Carolina.
Além de Luciano Coutinho e Carolina Pereira, Baldy pediu o indiciamento do empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, preso no ano passado suspeito de operar financeiramente um suposto esquema chefiado por Pimentel. O pedido do parlamentar tucano sustenta que Bené teria cometido os crimes de pertinência a organização criminosa, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.
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