A presidente Dilma Rousseff não tem legitimidade política para propor aumento de carga tributária no país. É o que diz um manifesto elaborado por entidades e articulado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), apresentado nesta terça-feira (19).
O documento contra o aumento e a criação de novos impostos é assinado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), Confederação Nacional de Saúde (CNS), Confederação Nacional do Transporte (CNT) e a Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL). A nota tem o objetivo de responder às recentes declarações da presidente em que ela afirma que é preciso ampliar tributos para reequilibrar as contas públicas.
As entidades ressaltam que Dilma precisa cumprir o que prometeu durante a campanha eleitoral. Entre os compromissos assumidos pela presidente, na época da disputa, não estava previsto o aumento de tributos.
Para solucionar a crise financeira, as entidades sugerem “cortes de despesas” e, com o incremento da atividade econômica, a redução dos juros e o estímulo à atividade produtiva.
De acordo com o documento, a manutenção do emprego dos brasileiros deve ser realmente a prioridade do governo e o aumento da carga tributária em nada colabora para alcançar tal propósito. Além disso, as entidades pedem mobilização da sociedade e da classe política para reagir contra aumento da carga tributária.
Durante um pronunciamento feito na semana passada, Dilma afirmou que o índice de desemprego no Brasil é a grande preocupação do governo e que a volta da CPMF é fundamental para o país “sair mais rápido da crise”.
Leia aqui a íntegra do documento.
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