O agravamento da situação financeira da Petrobras fez com que a estatal decidisse colocar em seu programa de desinvestimento para este ano a venda de participação na Transpetro, subsidiária de transportes de petróleo. Segundo informado na sexta-feira (15) pelo diretor financeiro da companhia, Ivan Monteiro, “US$ 14,4 bilhões em desinvestimento é o nosso piso, e não a meta”.
Reportagem publicada no jornal O Estado de S. Paulo deste sábado (16) apontou que o processo faz parte do pacote de venda de ativos da empresa, com o qual a companhia pretende reduzir seu endividamento. Se bem sucedido, o programa garante à Petrobras a travessia do ano sem necessidade de novas captações nem socorro do governo.
“A capitalização seria a última alternativa a ser perseguida e não está no nosso radar neste momento”, afirmou o executivo.
Monteiro não quis dar detalhes sobre a venda da Transpetro, alegando que o processo ainda está em fase embrionária. A subsidiária opera uma frota de 54 navios (41 próprios e 13 alugados) e a malha brasileira de dutos e terminais
Criada em 1998, o objetivo foi garantir, às empresas privadas, acesso ao mercado brasileiro. A separação das atividades de transporte foi entendida por sindicatos como um passo para a privatização do segmento, que acabou não ocorrendo.
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